Friday, February 11, 2011

Drogas, Ódio e Lobão

Há um teorema provado em 1991 que diz que tudo de ruim que acontece ao Saddam Hussein e ao Lobão é um bem para a humanidade. Leiam esta incrível entrevista com o gênio [ou seria primata?] incompreendido da música brasileira, principalmente a fascinante mania de perseguição em relação a Herbert Vianna, mas o melhor é a estória sobre Gilberto Gil: "Tem um episódio maravilhoso do Gil. A gente tava quase amigo, aí um assessor me convidou para uma recepção no Palácio do Planalto: “Gil faz questão que você vá”. Aceitei. No dia seguinte, liga alguém do ministério: “Gil pediu um favor do coração, dá para você pegar o violão dele e trazer? Ele não teve tempo”. Achei esquisito. Fui lá com o violão, cara-de-tacho. Cheguei no aeroporto de Brasília, tá lá a Paula Lavigne: “Mas o que você tá fazendo com o violão de Gil?”. “Como você sabe que é o violão do Gil?”. “Ah... Você não tá indo pra lá?”. Ih, achei esquisito. No dia seguinte, sai na coluna do Ancelmo Gois (colunista do jornal O Globo): “Lobão de roadie de Gil”. Montaram um factoide. Esse tipo de pessoa é muito esquisito, muito traiçoeiro. É um jogo muito duro, competitivo, e eles não abrem".

2 comments:

Anonymous said...

Roadie do Gilberto Gil!!! É para detonar qualquer ego! Mas o Lobão deveria estar vacinado com esta gang... Afinal foi ele que cunhou a frase símbolo do governo Lula: "Peidei, mas não fui eu!"

Anonymous said...

Selva,

Ouça o Lobão no programa pânico de 02/03, em http://virgula.uol.com.br/ver/panico/audio/270319/792. É genial. O cara detona os Restart, Luan Santana e esse merdas do Sertanejo Universitário e do Rock jovem nacional. E larga uma érolas tais como "o Restart é o sucessor do Ursinho blau-blau", etc. e cunha uma palavra nova "paudurescência".