Marxismo Cultural e a Paradoxal Contradição Entre Feminismo e Multiculturalismo

A estratégia do marxismo cultural, também conhecido como politicamente correto, é demolir as tradições culturais estabelecidas nas sociedades abertas para enfrequecê-las e, finalmente, destruí-las. Por exemplo, o objetivo do feminismo ao atribuir a mulher o monopólio das decisões de constituir família, defendendo inclusive o aborto, é destruir a família tradicional que tem como consequência direta a redução do índice de natalidade. Outra consequência desejada é a de criar gerações de famílias sem a figura paterna dependentes do estado de “bem-estar” pago com o dinheiro do contribuinte. Quanto ao multiculturalismo ele impõe o relativismo cultural para enfraquecer as instituições tradicionais de uma dada cultura, conspurcando-as com instituições e práticas culturais estranhas e alienígenas. Seu intuito é destruir o tecido social, separando populações com base em diferenças culturais, criando guetos, acirrando conflitos, esmagando a idéia de nação. O que entretanto é mais curioso é que essas duas práticas do marxismo cultural, feminismo e multiculturalismo, são mutualmente exclusivas. Por exemplo, não faz sentido uma feminista européia, digamos uma intelectual francesa admiradora da profunda sabedoria Hindu defender as práticas culturais da Índia: "Na Índia, mulheres e meninas continuam sendo vendidas como coisas, são casadas a partir dos 10 anos, queimadas vivas como resultado de disputas por dotes, e garotas jovens são exploradas e abusadas como mão de obra escrava doméstica", disse Gulshun Rehman, assessora de desenvolvimento do programa de saúde da ONG Save the Children do Reino Unido.