Saturday, January 22, 2011

Universidade e Meritocracia

Em qualquer lugar civilizado do planeta as universidades se caracterizam pela meritocracia. Para obter um diploma qualquer aluno tem que estudar sério e mostrar através de provas, exames orais, etc, que obteve o conhecimento mínimo em sua área. Qualquer um que faça um doutorado tem que mostrar não só que conhece bem a sua área mas que também contribui para o conhecimento publicando suas pesquisas nos jornais acadêmicos especializados. Um candidato a professor para obter o emprego deve mostrar que tem um curriculo melhor do que os outros candidatos, principalmente em termos de publicações. Um professor para ser promovido deve mostrar não só que é um pesquisador respeitado [e citado!] pelos seus pares, mas também um bom professor e com uma folha razoável de serviços a universidade, i.e., ele deve ser um acadêmico. Finalmente, para ser decano ou reitor, para ocupar qualquer vaga na administração superior da universidade o acadêmico deve ser um fora de série, um acadêmico de nível internacional, respeitado, lido e citado ao redor do mundo. Posto isso, o que dizer das universidades brasileiras? A única reação possível é gargalhar. No Brasil reitor universitário é eleito por professores, alunos e funcionários, sua eleição não tem nada a ver com mérito, ela é essencialmente política. Devido ao monopólio das esquerdas entre esses grupos, é óbvio que o eleito vai refletir a sua ideologia. As consequências são óbvias como o emblemático caso da UnB ilustra [mais aqui e especialmente no blog Ciência Brasil].

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