BNDES Investe Maciçamente no Financial Times

Se há um único elogio que se possa fazer a Luciano Coutinho, presidente do BNDES, é o de que ele não é a Dilma. Também pudera, é virtualmente impossível ser tão péssimo quanto ela, salvo se seu nome começa com José e termina com Serra. Coutinho, diferentemente de Dilma, não colocou a verba de propaganda do BNDES nas mãos de um turco-libanês maranhense, como consequência tem verba para investir no Financial Times, FT. O FT é a gazeta Londrina que se especializou em baixar o cacete no governo Dilma pela falta de pagamento do jabá. Coutinho, pelo contrário, paga o jabá em dia e recentemente o FT publicou uma matéria elogiosa ao BNDES, mostrando que o FT é o único investimento do BNDES que dá retorno: The BNDES, Brazil’s government-owned development bank, is a much-maligned institution. Many would say, rightly so: it lends R$190bn ($85bn) a year of taxpayers’ money at heavily-subsidised negative real interest rates, often to big companies that critics say should be funding themselves on international markets at the same cost as their competitors. This makes it, in the words of one beyondbrics reader, a classic example of “the Brazilian public getting ripped off by rent seeking behaviour made possible by the state.” But is this fair? The BNDES, after all, is a vital source of corporate funding, often for the most vulnerable recipients. Maybe it is a symptom, rather than a cause, of the distortions in Brazil’s economy.