Comédia e Socialismo

Os socialistas têm um projeto de poder e o executam com uma precisa estratégia Gramsciana: infiltram as instituições públicas, a imprensa, as escolas e universidades, e até mesmo o showbiz. Passam sua ideologia como se fosse política pública, notícia, ciência, e, pasmem, comédia. Nos EUA o papel político do uso da comédia pela esquerda é claro e cristalino. Comediantes que ridicularizam sistematicamente os conservadores, incluindo a religião, e defendem com unhas e dentes o socialismo de Obama, têm shows nos principais canais a cabo como Jon Stewart, Bill Maher e Sarah Silverman. Todos esses comediantes têm em comum o mesmo background do judeu cosmopolita nova yorkino que se supõe intelectual e que trata o Americano mediano, religioso, self-made man, interiorano, com desprezo e ridículo. Apesar de virem de familias emergentes que amealharam fortunas graças ao livre mercado e a sociedade aberta, eles odeiam a livre iniciativa, e seu próprio milieu pequeno burguês. Tentam fazer o redneck, o Americano branco e pobre, seu target, mas esquecem que o Americano mediano, self-made man, interiorano e trabalhador é também o mexicano católico e o negro batista, ambos religiosos fervorosos. A repercussão do último show especial de Sarah Silverman ilustra como os socialistas usam a comédia como arma poderosa na Guerra cultural, em especial, em seu ataque sistemático e incansável a religião. O mais irônico nessa história toda é que Stewart e Maher são considerados seriamente como pensadores do partido democrata. Seria apenas ridículo e nojento se não fosse absolutamente sinistro.