O Brasil colonial era conhecido como terra de malandros preguiçosos, bandidos dormentes. No tempo da ditadura havia um “coronel” em cada autarquia, em cada ministério, em cada estatal. Qual era a função desses indivíduos? Simples, era garantir o leitinho das crianças deles e dos oficiais superiores, seus amigos. O que hoje o PT e seus associados do PMDB, PR, etc, fazem, faziam os militares na ditadura. A roubalheira é parecida, a corja era um pouco diferente, talvez mais asseada. Mas, vejam que coisa, parece que há militares melancia, verdinhos por fora, vermelhos por dentro, que fazem uma combinação convexa entre as duas tradições da roubalheira nacional:
Por Marco Antonio Martins, na Folha:
Fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) afirma que o general Enzo Martins Peri, comandante do Exército, beneficiou empresas ligadas a militares com dispensas de licitação entre 2003 e 2007, quando administrou o DEC (Departamento de Engenharia e Construção), do Exército. De acordo com relatório concluído em junho, há casos de projetos contratados que não foram entregues e outros de duplicidade de pagamentos -quando duas entidades recebem dinheiro por um mesmo contrato. A análise do TCU verificou os convênios do Exército com o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), entre os anos de 2003 e 2010. Foram vistoriados pelos fiscais do tribunal 200 contratos. No período em que o general Enzo esteve à frente do DEC foram assinados 27 acordos com a Fundação Ricardo Franco, que subcontratou dez empresas ligadas a militares. Todos sem licitação.
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