Katinha foi a maior revelação universal do Galo Mineiro do Paraná. Era um ponta arisco, que gostava de ciscar a bola como se fosse alpiste de jalapeño, fazia que ia mas não ia e acabava indo para chegar a lugar nenhum. Estreou no Vasco na goleada de 4 a 2 contra o Flamengo em 1979. Foi um lindo jogo como as características usuais do clássico. Valquir Pilantrel era o árbitro. Inventou um penalty sobre Adílio no qual o craque caiu no chão após um sopro transcendente de Ivan no seu cangote. Zico bateu o penalty com sua esmerada perícia e Lião foi lá no canto defender. Pilantrel vexado, mandou voltar a cobrança, porque naquele tempo a Globo controlava a Flapress e pagava a CBF religiosamente em dia toda vez que Zico marcava um gol. Essa prática foi disseminada pela Flapress Paulista para promover o menino Neymar na canarinho. Zico bateu e marcou empatando a peleja. Mas o Vasco dominava e fez mais dois gols. O ultimo com uma jogada de Katinha em que cara a cara com o Cantareli errou o gol bizonhamente. Dinamite chegou para acabar a parada soltando um porradão de bico destinado a: 1) espicaçar a bola; 2) decepar a cabeça de Cantareli; e 3) furar a rede. Catinha foi jogar no Ceará que tinha um time de gigantes em que ele se destacava como o jogador de maior estatura. Virou herói do Vozão em 1984 marcando o gol do título estadual histórico contra o antológico Guarany de Sobral.
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