Amigos reclamam do SB dizendo que o blog discrimina contra o futebol internacional na série dos craques eternos. É vero. Hoje abrirei uma exceção para falar do futebol do Maranhão, shit hole dos Sarneys, que fica perto do pré-çal de Lula, depois da casa do caralho. E vou começar falando de uma dos maiores escretes que a terra de Aluisio Azevedo já viu, o Sampaio Correa de 1979. O time parecia ter sido montado no Japão pelos produtores de Godzilla. Estava apinhado de monstros sagrados como Crésio no gol, Jorge Travolta [o brother do John] na zaga, Rosclin e Edésio no meio campo, Cabecinha [naturalmente uma criatura do Ceará] e, last but not least, o gigante imortal Bimbinha no ataque. Bimbinha era um jogador colossal, do alto dos seus 1,47m ele entortava as defesas com suas jogadas enigmáticas, que nem ele mesmo entendia o que queria fazer. Quando cortava veloz para a direita, a bola ia para a esquerda e vice-versa. Em meados da década de 80, o genro turco-fenício do Sarney estafado de tanto roubar em Brasília, foi passar um final de semana em São Luis. Depois de umas doses de Ypioca e conhaque de alcatrão, e azafamado num prostíbulo, ele aproveitou a ocasião para mandar aprovar uma lei estadual anulando a lei da gravidade, apenas para ver Bimbinha marcar gols históricos de cabeça. Mas, como tudo o que Sarney toca vira merda, após a carreira de boleiro, Bimbinha voltou a ser um maranhense típico, ou seja, se fodeu de vermelho, amarelo e verde e passou fome vivendo na rua da amargura.
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