Wilson Mano foi o maior gerente de banco de todos os tempos. Ninguém gerenciou um banco de reservas como ele. Era uma espécie de Kama Sutra do futebol, batia bola em todas as posições possíveis e era ruim em todas elas. Surgiu para o mundo no poderoso escrete do XV de Jaú, mas ganhou a imortalidade jogando pelo Corinthians. Jogou mais de 400 partidas pelo time, umas 380 como reserva. Como acontece na atualidade, Mano marca época no time dos mosquiteiros petistas, quando a mediocridade absoluta do futebol conquista títulos inesperados e imerecidos, sempre com a ajuda providencial e necessária da arbitragem. Conseguiu proezas inenarráveis jogando ao lado de preciosidades como Jacenir, Guinei, Marcelo Dijan e Tupãzinho. Foi campeão paulista e Brasileiro em times comandados por Viola e Neto, respectivamente. Vou repetir bem devagar, Vi-o-la e Ne-to. No fim da carreira foi jogar no Japão onde, finalmente, seu futebol encontrou sua perfeita tradução.
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1 comment:
Falando em banco de reservas, cade o Tupazinho?
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