Entre 1970-1974, o São Paulo futebol clube conquistou belíssimos vice-campeonatos brasileiros e da Libertadores. Tinha um timaço que jogava com elegância e técnica, exceto quando Pablo Forlan tocava na bola. O maestro do time era o canhotinha de ouro Gérson, que distribuia a gorduchinha com seus passes milimétricos de 50 centímetros para o lado. O protagonista do elenco era a versão Rivelino do Uruguay, Pedro Rocha, eternizado pelas bicancas monumentais com a perna direita, sempre com a humilde intenção de furar a rede. Mas o que alavancava essa equipe era o ataque com Toninho Guerreiro, famoso por andar em campo e fazer gols bizonhos, inesperados, e por isso ser o único heptacampeão paulista da história [5 no Santos e 2 no SP]. Nas pontas o escrete contava com Terto na direita e Paraná na esquerda. Destituído de qualquer talento natural para o futebol, Terto era raçudo e enchia o saco da defesa adversária. Ajudou o SPFC a tirar a urucubaca de décadas sem título em 1970, primeiro ano do Morumbi. Ganhou a imortalidade e se naturalizou Cearense internacional ao conquistar o valoroso campeonato Cearense com o Ferrin em 79.
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