Sunday, June 5, 2016
O Estupro Como Bazuca da Guerra Cultural: Lenin vs. Chernov
Viktor Chernov, líder dos Socialistas Revolucionários, escreveu um artigo comentando a novela de Viktor Ropshin “Aquilo que Não Foi” (1912) e formulou os princípios éticos da revolução socialista: 1) Limitar a violência; 2) Rejeitar a vingança e 3) Repudiar a perseguição de idéias. Lenin gargalhou. Lenin abominava esse tipo de pensamento fincado na moralidade do podre liberalismo burguês. Para Lenin a ética revolucionária era tudo aquilo que justificasse o partido comunista, a revolução e a total destruição do status quo. O novo homem bolchevique não tinha um conjunto imutável de princípios morais, normas de comportamento civilizatório e padrão universal de educação. Tudo deve ser relativo segundo os interesses momentâneos do partido comunista e limitado ao objetivo ultimo da destruição da sociedade burguesa e sucesso da tomada de poder total pelo partido, chamada de revolução. O revolucionário comunista não tem consciência individual, nem assume a responsabilidade por seus atos, todas as suas ações são justificadas se levam ou justificam a revolução. A Guerra cultural, um instrumento revolucionário marxista criado por Lukács, Gramsci e a Escola de Frankfurt, segue esses preceitos leninistas. Tomem como exemplo o video de um garota fazendo sexo com 30 traficantes numa favela carioca. A esquerda transformou o evento num ataque generalizado dos homens contra as mulheres, i.e., transformou todos os homens em estupradores criminosos e todas as mulheres em vítimas indefesas. Chamam isso de cultura do estupro. Curiosamente a esquerda não questiona o milieu cultural que produziu tal evento, que é fruto de suas próprias políticas públicas [ou falta de] e militância educacional; e entre outras listamos: 1) dissolução da responsabilidade parental; 2) sexualização da infância e juventude; 3) estímulo do uso de drogas como forma de lazer; 4) obliteração cultural na popularização dos bailes funk. Nesse caso carioca o objetivo evidente da postura de petistas e seus parceiros psolistas e quejandos travestidos de feministas é gerar mais conflitos no intuito de maximizá-los na sociedade, inviabilizando-a. Acusar todos os homens de estupradores potenciais objetiva impossibilitar todo relacionamento normal entre homens e mulheres. Essa é uma jogada de mestre que Lenin aplaudiria entusiasmado de pé com pequenas lágrimas de crocodilo escorrendo pelos cantos dos olhinhos mongóis; uma poderosa bazuca na Guerra cultural.
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