Escândalo Financeiro do Royal Bank of Canada

Há bancos e bancos. O Santander, por exemplo, só prospera onde o mercantilismo tem raízes profundas como na Espanha, Brasil e outras cloacas. Tem bancos que exploram nichos e, na falta de competidores e num ambiente de torpeza generalizada, estão destinados a contribuir com a bandidagem dominante, é o caso do Royal Bank of Canada que cuida de grandes fortunas no Brasil. Como não existe uma única grande fortuna do Brasil que tenha origem no trabalho árduo e no empreendedorismo criativo é óbvio e evidente que tem merda, muita merda neste novo escândalo financeiro: Um escândalo de proporções maiúsculas corre por sobre o mercado financeiro, como um rio secreto: a justiça paulistana apura o fechamento, as pressas, do RBC, Royal Bank of Canada. O presidente do RBC no Brasil, Giovanni Catizzone, foi intimado, no último dia 4 de setembro, a prestar depoimento ao Foro Cível de São Paulo. O RBC Brasil é um dos braço latinos do Royal Bank of Canada, maior instituição financeira daquele país. O banco está no Brasil desde 1919. E em 2009 passou a se ocupar da gestão de fortunas. Intempestivamente, o banco anunciou seu fechamento no Brasil com data marcada: 31 de outubro. E os clientes no Brasil tiveram o prazo de apenas um dia para retirar todo o seu dinheiro do banco, inclusive e sobretudo o de aplicações para resgate em dez anos –o que poderia, matematicamente falando, corroer em até 30% os montantes aplicados.