Friday, September 6, 2013

Caetano, o Leãozinho do Atraso e da Boçalidade

Caetano Veloso é um ídolo da esquerda brasileira. Só isso já diz muito sobre o elemento. Ele é considerado intelectual porque é um baiano que sabe tocar um instrumento de mais de uma corda, ao invés do berimbau, ele toca violão. O poeta Bruno Tolentino foi um dos poucos a criticar o leãozinho querido dos mongolóides da esquerda brasileira dizendo que o negócio dele é showbiz, nada a ver com cultura. Mas, dada a pobreza cultural e mental dos intelectuais brasileiros, Caetano deita e rola sobre a boçalidade reinante e é idolatrado por todos os especialistas em orelha de livros. Quando abre a boca invariavelmente fala merda, muita merda. Opina sobre tudo aquilo que não sabe, não entende, não tem informação e se limita a regurgitar os lugares comuns dos bolcheviques de Ipanema. Sempre atrás de adicionais segundos de fama, ele adora defender causas consagradas pelos socialistas modernos, como o homossexualismo, portanto, não surpreende que sua nova bandeira seja a do atraso, do nihilismo, da violência, e do totalitarismo, Caetano defende os black blocs. Ridículo e lamentável, mas sempre previsível.

1 comment:

Alberto said...

Do blog Diário do Centro do Mundo:
Artista e animal político, o cantor baiano pegou uma carona nas manifestações com uma ideia melhor do tentar compor um hino.


Caetano Veloso é um artista e animal político com senso de oportunidade apurado — concorde-se ou não com ele. Em política não existe vácuo e ele ocupa os espaços que aparecem.

Ao apoiar os black blocs numa visita à Mídia Ninja no Rio, Caetano está apenas sendo Caetano. Não deveria exasperar tanto seus milhões de detratores, dada sua previsibilidade — mas exaspera. Fez uma foto com o rosto coberto por uma camisa preta, que foi postada em sua conta nas redes sociais. “É uma violência simbólica proibir o uso de máscaras. Dia 07 de setembro todos deveriam ir às ruas mascarados”, escreveu.

Sua ex-muher e ainda empresária Paula Lavigne ficou, claro, extática: “Meu Deus. Ninguém segura painho!”. Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também curtiu. “Sensacional! Quanto orgulho!”, disse.

Aos 70 anos, ele continua tentando parecer atraente aos jovens. Nos anos 80, aproximou-se de Cazuza e de outros nomes do rock brasileiro. Há poucos dias, se apresentou com o rapper Emicida no prêmio Multishow.

Em seus dois últimos discos, se faz acompanhar de um baixista, um guitarrista e um baterista. As (poucas) melhores coisas são as canções. Não existe uma química genuína. Ele se enfia num terno estético três números menor. Por mais que se esforce, ele NÃO É um roqueiro. O público sabe disso e, em seus shows, o que as pessoas querem ouvir são clássicos de 30 anos atrás.

Caetano elogiou o Fora do Eixo, com sua contabilidade estapafúrdia diluída numa conversa para boi dormir (importante: elogiou depois das cacetadas que o grupo levou). Viu aí um espaço e tomou conta. Seu apoio aos black blocs segue essa lógica.

De todos os artistas que pegaram carona nas manifestações, ele foi o mais bem sucedido. Burro, não é. É covardia compará-lo a Dinho, por exemplo, do Capital Inicial, que escreveu um “manifesto” limítrofe. Ao invés de tentar compor um hino, que daria mais trabalho e fatalmente seria uma bobagem demagógica (vide a desgraçada “Chega!”, de Seu Jorge e mais alguém), Caetano tira uma foto mascarado e fala algumas frases de efeito. Pronto.

Aí é torcer para a facção do Anonymous que prega o retorno dos cantores baianos à terrinha não armar um acampamento em frente à sua casa e quebrar seu carro.