O Socialismo de José Serra, o Artífice do Lulo-Petismo

A história ainda há de reconhecer na figura torpe, mesquinha, indigna de José Serra um dos mais hábeis líderes do socialismo brasileiro. Ele é, ao lado de Lula, responsável pelo Lulo-petismo. Ele entregou duas eleições presidenciais impossíveis de serem perdidas, uma para o até então eterno loser Lula [repudiado em 3 eleições presidenciais consecutivas pelo povo brasileiro, massacrado em duas delas por FHC] e a mais recente para um poste, desconhecido e despreparado, que maltrata a língua portuguesa sempre que abre a boca. Como líder da oposição defendeu Lula e evitou o inevitável impeachment por causa do mensalão. Além disso forçou seu pau-mandado, Alckmin, disputar a presidência para ter certeza de reeleger Lula. José Serra passou o governo FHC como um mole, sabotando de todas as formas possíveis e imagináveis o plano Real, a estabilização da moeda e da economia brasileira, conquistas detestáveis do ponto de vista da sua seita de desconhecimento econômico da Unicamp. Hoje a eminência parda de tudo o que há de péssimo e ruim nesse país [zédirceu perto dele é pinto] articula um golpe no seu próprio partido, de tal forma a garantir a continuidade do Lulo-petismo na sua forma mais nordestina de ser, a da candidatura do galeguinho da paraíba: Aos 67 anos, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) conheceu recentemente a sensação de pular de paraquedas. “Tem uma hora que bate um vento e enche a vela. É nessa hora que você tem que correr e se lançar”, explica o senador, para logo em seguida explicar: “Eu acho que o vento tá batendo na vela do Eduardo Campos”. Mas e na de Aécio Neves, virtual pré-candidato do seu partido à Presidência?, pergunta O GLOBO. “Ainda é muito cedo para roçar, não vamos deixar que seja tarde para carpir”, responde o principal interlocutor de José Serra.