Wednesday, February 13, 2013
Os Anos Simonsen Estão de Volta
Mario Henrique Simonsen comandou a economia brasileira no governo Geisel, mandava e desmandava como planejador central; em nenhuma economia da esfera soviética houve um economista com tanto poder e tão discricionário. Seus cronies, beneficiados por suas políticas, o idolatram até hoje e o consideram um gênio merecedor de um prêmio Nobel. Seus detratores, geralmente economistas do eixo Unicamp-UFRJ o detestam porque ele roubou suas idéias, as implementou e como deu tudo errado, chamam-no de “monetarista”. Um dos episódios marcantes do reinado de Simonsen foi a escassez do feijão preto. O governo dizia que o feijão era o vilão da inflação, então em trajetória explosiva. O governo Dilma, que sonha em ser intervencionista a la Simonsen, repete os mesmos erros e vai acabar apontando o coitado do feijão como culpado por todas as mazelas econômicas por ele criadas: Dados do IBGE mostram que, no acumulado de 2003 a 2012, os reajustes do preço do feijão chegaram a quase 200%, ante uma inflação de 76,62% no período. O arroz, embora tenha permanecido com preço estável nos primeiros nove anos do governo petista, ficou 36,67% mais caro somente em 2012. Na década, subiu 38,55%. No ano passado, os valores da dupla arroz e feijão subiram mais de 30%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,84%.
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