Starbucks, o Café Showbiz

O SB toma pelo menos 6 canecas [das grandes] de café por dia. O pó vem da Colômbia, não o pó que vocês estão pensando, geralmente no latão de 3 libras do costco. Há bons cafés na Europa, principalmente na Itália e França, mas o melhor lugar para tomar café é em Sydney, Australia, especialmente em Bondi beach, numa manhã fria [ou seja, todo dia]. Dizem que o café na Australia é bom porque os imigrantes italianos criaram a tradição de usar boas máquina de café expresso e selecionarem cafés da melhor qualidade e procedência. Curiosamente se você for a um café em Sydney chances são de que o sujeito de pele oliva, cabelo preto, falando alto, quase berrando, estressado e mal educado que te atende não é um italiano e sim, obviamente, um grego. Quando o SB dava aula em Sydney em seu departamento havia uma máquina de café expresso profissional, de uma marca chamada [ironicamente] Brasilia. O SB pilotava a máquina como ninguém, tomava mais de 8 lattes por dia e, não surpreendentemente, não dormia. Quando estava de malas prontas para sair definitivamente da Australia abriram o primeiro Starbucks perto da estação central do metro, o SB foi lá de curiosidade e tomou o café. Naquele momento o SB pensou, é impossível que essa porcaria venda na Australia. Parece que vende e bem. Conclusão: o gosto do SB é pelo café mas o Starbucks vende uma marca, um estilo, não necessariamente um bom café. Esse é o grande segredo do Starbucks, o café showbiz.