O maior escritor vivo, Mario Vargas Llosa, examina o caso Strauss-Kahn e seu tratamento na França nativa e conclui corretamente:
O mais terrível é que, aparentemente, um bom número de seus compatriotas concorda com ele. A indignação contra a polícia e a Justiça dos Estados Unidos por terem tratado esse homem tão importante e de tão grande prestígio como um ladrãozinho preso em flagrante é quase unânime.
Não entendo tanta indignação. Não houve exagero no tratamento de Strauss-Kahn. Mas ele tampouco teve um tratamento preferencial por desempenhar um alto cargo no mundo financeiro. Pelo que leio em Paris, em seu país ele seria perdoado. Já a camareira seria expulsa por ser por ser imigrante ilegal e praticar a prostituição.
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1 comment:
O comportamento da justiça + polícia de New York foi deplorável, independentemente de culpabilidade ou não de DSK, que como todo suspeito tem direito à presunção de inocência, ao menos em países civilizados. São em momentos infelizes como este que os americanos mostram um lado bárbaro incompatível com o sonho dos pais fundadores. Mas essas falhas das instituições americanas não são sequer novidade, linchamentos morais se repetem ano após ano nos EUA.
O curioso do artigo é ver Llosa tentar defender os linchadores.
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