Saturday, May 19, 2018

Na Tonga da Mironga do Cabuletê, ou o Calcio Não Morreu

A vitória do Chelsea na FA Cup é um banho nas geleiras da Antartida para quem achava que o futebol italiano foi enterrado pela desclassificação da Azzurra para a copa da Rússia. Conti, o técnico carcamano bipolar do Chelsea, montou o time com as características eternas do futebol da bota: 1) Barrou o melhor jogador, William; 2) Proibiu peremptoriamente o time de passar do meio de campo; 3) Construiu uma trincheira recheada de zagueiros lambuzados com cerol na canela estrategicamente posicionados na entrada da sua grande área; 4) Instruiu o time de smurffs a bicar a bola para furá-la; o talentoso Leprenschau belga Hazard deu inadvertidamente um toque de 3 dedos e por isso foi incontinenti sacado de campo. Conti bateu Mourinho, até então o campeão mundial do futebol mal jogado, marrento e insuportável, padrasto de Portaluppi. No limite, quando o tempo chegar no infinito, o Chelsea finalmente alcançará o ominoso futebol do Grêmio Football Porto Alegrense.

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