Wednesday, May 23, 2018

DDT na Literatura Americana: Morrem Wolfe e Roth

Os grandes escritores americanos, todos octogenários, estão morrendo recentemente como moscas sob o efeito de detefon. Há alguns dias se foi Tom Wolfe, autor do Fogueira das Vaidades, livro fundamental para entender o milieu que gerou Donald Trump e onde canalhas da magnitude de George Soros fazem fortunas. Ontem se foi Philip Roth, autor que turbinou a literatura revolucionada por J.D. Salinger com sexo e thanatos. Deve ter morrido de desgosto, coitado. Foi preterido no Nobel pelo menestrel Bob Dylan. Para entender a humilhação um paralelo basta, é como se decretassem que o sambista Chico Buarque é melhor escritor do que Guimarães Rosa… Dos seis últimos americanos premiados com o Nobel de literatura, 5 são Judeus como Roth, mas só um deles realmente um escritor americano, o Comunista John Steinbeck. Bellow era canadense, Bashevis Singer polaco que escrevia em idiche, Brodsky soviético que escrevia em russo e finalmente Dylan [Zimmerman] que não escreve nada porque não sabe escrever.

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