Thursday, December 14, 2017

Craques Eternos do SB: André Catimba

Vamos falar de artilheiros e começamos com o grande baiano André Catimba. Surgiu para o mundo no tradicional clube Ypiranga, que foi exterminado do campeonato baiano por suar a camisa, crime inafiançável na terra de Caetano. Depois jogou no Vitória onde ao lado de muita mandinga e Mário Sérgio foi campeão baiano em 72, campeonato que registrou o recorde mundial de macumba. Catimba era o típico centroavante brasileiro pré-geração snowflake do Neymarra. Era trombador, rápido, forte e bicava para o lado em que estivesse virado, sempre de olho fechado para não ver a merda que fez. Entrou para a história por tirar a urucubaca do Grêmio em 77, depois do octa gaúcho do Internacional. O time era comandado por Telê fora de campo e pelos pontapés de Victor Hugo dentro de campo. Catimba fez o gol da redenção e a sua comemoração com um salto mortal para o infinito entra para os anais da comédia humana, ao lado do penalty perdido por Tarciso, zunindo a bola bucolicamente para a lagoa dos Patos e quebrando o pé.

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