Tuesday, May 28, 2013

A Contabilidade Dialética de Augustin e Aucélio

Esqueçam o princípio das partidas dobradas, do papo de ativos e passivos, ou de conceitos como déficit e superávit. A nova ciência petista, a contabilidade dialética, transforma prejuízo em lucro, déficit em superávit. Enquanto Marx e Engels são a dupla dinâmica do materialismo dialético, Augustin e Aucélio são a dupla dinâmica do pensamento mágico, a contabilidade criativa e dialética do governo Dilma. Segundo o Valor Econômico: Com perfil parecido com o do chefe, Aucélio é discreto. Ele é o tipo de assessor que pode entrar e sair de uma reunião sem sequer ser notado pelos demais presentes. Não à toa, tem sido o funcionário mais demandado pelo secretário para ajudar na montagem de uma contabilidade engenhosa das contas públicas. Foi a criatividade desse grupo comandado por Aucélio que permitiu ao governo alcançar a meta fiscal fixada para 2012, mesmo sem ter de fato ocorrido uma redução de gastos ou um aumento de receitas. Ele tem sido o operador ideal para que Arno possa atender às demandas da presidente. Enquanto o ex-secretário-executivo do ministério, Nelson Barbosa, defendia que não haveria problemas se o governo não atingisse a meta num ano de crise e baixo crescimento, como 2012, Arno sustentou, junto à Dilma, de quem é amigo desde os tempos de Porto Alegre, que era possível cumprir a meta. Mesmo quando ninguém mais, dentro e fora do governo, acreditava, Arno prosseguiu no discurso fiscalista até que, no dia 29 de dezembro, admitiu que não dava. Era preciso fazer algo para não cair na ilegalidade. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) determina que a União compense, com um superávit maior, a frustração da meta que caberia aos Estados e municípios. Para superar o problema colocado às vésperas do feriado de fim de ano, foi elaborado todo um malabarismo financeiro que envolveu antecipação de pagamento de dividendos de empresas estatais federais, principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal, e capitalizações por meio de troca de ações entre as empresas públicas, sem contar o uso dos recursos do Fundo Soberano do Brasil. Situação semelhante já havia ocorrido em 2010, quando foi assegurado o cumprimento da meta de superávit primário por meio da operação de capitalização da Petrobras. Na ocasião, o Tesouro repassou R$ 42,9 bilhões como cessão onerosa à estatal, que devolveu R$ 74,8 bilhões, que pertenciam à participação da União na companhia. A diferença (R$ 31,8 bilhões) inflou as receitas do governo contribuindo para o ajuste fiscal. Para os colegas, Aucélio é um mero cumpridor de tarefas e não faz uma avaliação crítica sobre as consequências das providências que toma.

2 comments:

Anonymous said...

PT sempre conseguindo piorar o que já era muito ruim!!!!

Anonymous said...

O que você esperava, SB?

O Aucélio fez seu Ph.D. em Contabilidade Dialética na Fefelixo/U.S.P. , orientado pelo mago Muamar Galdalf...

Por causa disso, se credenciou 100% pra ser assessor do Asno Augustinho ou suplente de Valdomiro Pinto, Ph.D., no Governo Cabral/Pézão.