Saturday, April 11, 2009

O Maior Comentário do Mundo

No blog do Adolfo Sachsida há um comentário do leitor Marco Bittencourt [chamá-lo-emos de Marcão] que talvez seja o maior comentário de todos os tempos na internet. Quase um livro texto, especula-se que deva ter umas cem mil palavras [ou algum múltiplo disso]. Aparentemente ele está indignado com o petismo e, em particular, com o seu efeito sobre o Banco do Brasil. Seria uma boa se o Marcão criasse e escrevesse o próprio blog, ia ser um hit.

2 comments:

Anonymous said...

Divulgue para o país inteiro


é necessário que o Brasil conheça a verdade sobre Dilma

http://www.bolsonaro.com.br/jair/videos/disc-008-2009.htm?id=225331

Anonymous said...

SB, obrigado pela consideração e sugestão. Eu estou fazendo minha incursão pelos blogs alheios, porque você e todos que possuem um bom blog sabe quanto custa mantê-lo ativo. Eu de minha parte quero continuar fazendo política e trabalhando com a economia brasileira, e por vezes com assuntos ligados à área monetária e bancária. Meu interesse presente sobre Economia brasileira se prende ao período do inicio da república até 1964,com o surgimento da ditadura militar. Como estou trabalhando de graça, as pesquisas andam nesse ritmo. Tenho feito minha pregação política basicamente no blog do Adolfo e nos da Globo – alimentando meu antigo sonho de invadir a rede globo em missão quixotesca. Quanto ao comentário que você cita, um verdadeiro tijolaço, ele também revela meu ponto de vista sobre a verdadeira causa do spread ser tão alto no Brasil: a segmentação financeira feita na lei e por decretos ad hoc do Banco Central,no interesse de grupos específicos ou qualquer outra explicação baseada na corrupção óbvia que campeia no Brasil. Outros economistas brasileiros não conseguiram encaixar o problema do spread elevado adequadamente, segundo meu ponto de vista. Creio que a razão está no caráter dessa turma de economistas picaretas que vão para o Banco Central, banco mundial, FMI e o escambau, obtendo remuneração compatível com o mercado da bandidagem e por isso deitam falação que nem esquizofrênico entende, mas que ajuda a manter o banco central com sua política “enigmática” de indexação e juros elevados. Em relação à segmentação financeira, estou trabalhando para enquadrá-la num contexto profissional apropriado. Vários seriam os caminhos. Um deles, seria a incorporação da segmentação financeira ad hoc, mas garantida por lei, num modelo que incorpore metas inflacionárias, de tal sorte a podermos quantificar e qualificar a eficácia da política monetária. Outra possibilidade seria a de enquadrá-lo num contexto de crescimento. Enfim, existem várias formas de tratar o problema da segmentação financeira que se pratica no Brasil há décadas. Um abraço
Marco Bittencourt