Sunday, September 17, 2017

A Miséria da Inteligência e o Lixo Ivy League

Antigamente o mérito intelectual era medido e aferido pela competição de idéias, teorias e métodos. A competição era resolvida pelo arbítrio impessoal da evidência empírica. Os vencedores obtinham como prêmio o merecido destaque na mídia e lucrativas sinecuras nas grandes universidades. A carreira de Einstein demonstra essa asserção. De um mero burocrata em um escritório de patentes na Suiça ele galgou os postos e promoções em universidades de crescente importância em Berna, Praga e Berlin até chegar a Princeton, um Valhalla de gigantes da ciência. Por isso é espantoso notar que hoje quase todo o lixo intelectual prevalente, o politicamente correto, seja produzido em escala industrial pelas universidades de ponta. A esquerda venceu a guerra cultural na década de 60 e ocupou os espaços na mídia e nas universidades, assassinando o pensamento crítico, imolando a busca pela verdade, violentando os critérios de decência e honestidade intelectual. O que nos resta é o atascal da aleivosia, o pântano da pataratice, o império da impostura. Nada como um Nelson Ned do pensamento humano com o título de professor de literatura comparada de Princeton para ilustrar: É urgente voltar a Marx para entender nova fase da economia, diz professor .

1 comment:

ARS said...

Alan Sokal já havia desmascarado todas essas imposturas intelectuais, antes. Mas como não se lê nada, nem se aprofundam as ideias no século XXI, esses picaretas continuam enganando os incautos e aqueles que querem ser ludibriados por um mundo pueril de faz-de-conta.
Chega ser perda de tempo argumentar contra quem não sabe se quer o que é um silogismo.