Friday, December 30, 2016

De Engraxates a Trombadinhas: A Maldição de Horatio Alger Jr.

Num mundo de delicados lumbers com coquinho samurai, que usam tênis com terno, não há mercado para engraxates, uma atividade que já foi importante na formação e transformação de meninos em homens responsáveis, honestos, trabalhadores e empreendedores. Até a década de 70 era comum a menores de famílias pobres ou abandonados que ganhassem a vida engraxando os 752 da vulcabrás do povo brasileiro. Era a porta de entrada do mercado de trabalho e também do auto-emprego, uma ocupação que exterminava a molecagem, sufocando no berço a malandragem, e moldava o cidadão. O desencorajamento paulofreiriano dessa atividade [ou de qualquer outra que envolvesse trabalho honesto] desencadeou inúmeros problemas, entre os quais o recrutamento dos jovens pelo crime organizado [tráfico e vício em drogas mais pesadas como o PT, CUT e MTST]. Os arrastões, que entraram no rol das atrações turísticas do RJ, são apenas uma expressão poética, caetaneana, desse desastre social. Horatio Alger Jr. foi o escritor que melhor compreendeu a importância de limpar botas. Ele escreveu o clássico da literatura juvenil, Ragged Dick, livro que descreve a vida de um jovem engraxate sem família, Dick Hunter, que vive nas ruas de NY, dorme numa caixa num beco imundo e usa roupas esfarrapadas. Ele ganha a vida trabalhando duro, sendo honesto, poupando, e ajudando aos outros. No seu universo pululam picaretas, bandidos e psicopatas, mas ele não desiste, sempre mantendo uma atitude positiva. Dick tem bom caráter e deseja ser um homem honrado, ele ganha a confiança e recebe a generosidade alheia de homens de negócio, de pastores, que o aconselham a estudar e se esforçar. A mensagem de Alger Jr. é diametralmente oposta ao vitimismo hodierno, que elegeu Barack Obama e inundou a Europa com “refugiados”. Curiosamente hoje em que ser homosexual transforma automaticamente a pessoa em santo ou super-herói, Alger Jr. deveria ser festejado, ainda mais por horsing around as crianças em sua Sunday school, antecipando a nova onda liberal de estimular a pedofilia. Mas não, pelo contrário, sua defesa das virtudes da livre iniciativa é motivo suficiente [aliás, o único] para torná-lo maldito.

1 comment:

João Luiz Pereira Tavares said...


¯\_(ツ)_/¯
2017: a todos do blog, que fiquem atentos à picaretagem em 2017 & que vossas mentes permaneçam rápidas perante ao ilusionismo do PT.
Um sublime 2017!

Viva 2016!

Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma equivocada assim:
“O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas”, diz Grazziotin.

Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.

Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.

Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?
Tal fato luminoso foi o:

— «Tchau querida!»*

[ (*) a «Coração Valente©» do João Santana; criada, estimulada e consumida. Uma espécie de Danoninho© ‘vale por um bifinho’. ATENÇÃO: eu disse Jo-ã-o SAN-TA-NA].

Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê. Sem baranguice. Sem política kitsch.

A volta de decoro ao Brasil. Basta de porralouquice.

Feliz 2017 a todos.