Thursday, March 2, 2017

Imposturas e Impostores na Teoria Econômica

Há poucos anos deram um merecido Nobel de economia para Krugman e um Nobel da paz, baseado em expectativas irracionais, para Obama. Contando com a ajuda de seu braço esquerdo, Hillary Clinton, Obama criou o ISIS e um mundo mais violento e volátil. Nessa mesma época fake news estava em ascensão e a grande mídia internacional elevava Lula a líder mundial e o Brasil petista como um modelo a ser seguido. Krugman no auge da fama, em suas colunas no Hora do Povo dos intelectuais de Wall Street, o New York Times, garantia que a Argentina sob Kirschner e o Brasil sob Dilma, que aplicavam com furor o receituario heterodoxo, eram sólidas economias, destinadas a decolar [como o fez a The Economist que se auto-destruiu]. Tempos sombrios esses em que a impostura política da esquerda contaminava tudo. A verdade felizmente veio `a tona mostrando que o Bolivarianismo como todo e qualquer socialismo sempre falha. Krugman sobrevive sem reconhecer os erros, hoje merece ser comparado a colunistas do mesmo quilate moral, como Dimenstein, Gaspari e aquele outro merda petista da Foice de Sunpaulo que esqueci o nome.

O Nobel se redimiu um pouco premiando gigantes como Sargent e Sims. Há uma diferença descomunal entre um cientista verdadeiro como Sargent e os inúmeros impostores que cantam de galo na economia, famosos por opinar sobre tudo aquilo que não sabem em colunas ou entrevistas frequentes na grande imprensa. Um exemplo basta. Marjorie Flavin num artigo publicado no JPE em 1981 compara o artigo de Sargent com o de Hall sobre a renda permanente, ambos publicados no JPE em 1978. Ele mostra que o artigo de Hall é superior porque no de Sargent há um erro de especificação. Sargent no livro que é um dos melhores e quase certamente o mais underrated dos manuais de macroeconomia avançada, Macroeconomic Theory, reconhece o erro e o reproduz num pé de página quando discute a abordagem da renda permanente de Friedman. Esse exemplo e a humildade de Sargent deveriam servir como uma pá de cal num mundo onde impostura é premiada e impostores alçados a categoria de gênios.

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