Tuesday, December 29, 2015

Porrada! O Sambista vs. o Cartunista ou Escritores Assassinos e Assassinados

Andaram circulando uma entrevista com aquela figura desprezível do Jaguar contando a estória do entrevero entre o sambista playboy petralha Chico Buarque e o cartunista Millor Fernandes. Até na porrada nossa inteligência é pífia, lastimável. Há uma longa lista de verdadeiros intelectuais, escritores de escol, que morreram ou mataram em porradas memoráveis. François Villon é um nome que imediatamente vem a mente: Matou um padre a pedradas e sua imensa ficha criminal imediatamente o qualificaria como paraninfo do PT caso fosse analfabeto. Villon roubava igrejas com uma gang de ex-estudantes da Sorbonne, e gastava o dinheiro em cachaça e putas. Uma delas, Margot, foi imortalizada em sua poesia [sou um velho bastardo imundo e eu mereço uma vagaba]. Era gorda e porca e Villon se orgulhava de ser seu cafetão. Figuraça esse Villon. Nossa lista só está começando. No teatro Elizabetano temos dois bebuns célebres, Marlowe e Jonson. O primeiro, o quiprocó Christopher Marlowe, mantendo a longa e exímia tradição de Canterbury enchia os cornos e brigava em todas as tavernas; um dia, cheio do ale quente, aguado e imbebível de Kent foi assassinado a facadas. Ben Jonson era mais safo, ex-soldado acostumado a imolar castelhanos, quando voltou a Inglaterra matou um ator, provavelmente um pentelho baitola socialista, com quem atuava. Tolstoy, o angelical escritor russo, virava uma espécie de Madame Satã carola sempre que enxugava uma garrafa de vodka e invariavelmente perdia fortunas no jogo de cartas. Não há registro de que o talentoso oficial tenha matado alguém, mas não há dúvida de que o fez, diversas vezes, a maior parte em fogo amigo durante a Guerra da Criméia. Pushkin, o afamado mulato serelepe das letras Russas quando arrefeceu o facho casou com uma coisinha tenra e crocantinha de 19 anos. Deu azar, sua esposa apesar de não ser mineira era uma piranha insaciável. Pushkin acabou morto num duelo com um dos comedores de sua patroa. O mesmo destino teve o marido de Ana Ribeiro, Euclides da Cunha. Sua esposa Balzaca e saturnina começou a bacanalizar Dilermano quando ainda era um moleque de 16 anos. Depois que o jovem gaúcho virou tenente e leu Os Sertões -e se antecipou aos petistas em mais de 100 anos- resolveu matar Cunha e por isso foi promovido a general do exército brasileiro.

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