O PSOL, os Black Blocs e a Ruptura Sistêmica
Excelente artigo de Alexandre Borges:
Eles não podem prever como se fará a derrubada do sistema atual, ou melhor, qualquer forma de ação revolucionária é aceitável para fazer a “ruptura sistêmica”. Isso não é uma teoria conspiratória, é o que defende o programa do partido do Jean Wyllys e do Marcelo Freixo. Nem o Hezbollah diria melhor. Você pode dizer que eles nunca conseguirão dar um golpe de estado, mas é o que eles pregam, é o que sonham, e isso deveria levantar algumas questões sobre a adequação deste partido e de outros com as mesmas idéias no jogo democrático que eles claramente desprezam.
O fato é que esse pessoal hoje sai das péssimas faculdades brasileiras e vai para Folha, para o Estadão ou para o UOL escrever as notícias que você lê, para ONGs e movimentos sociais que influenciam diretamente as políticas públicas, e enquanto esse ciclo vicioso não for quebrado só vai piorar. Há uma guerra ideológica que precisa ser enfrentada porque ameaça a democracia e se só um lado está jogando, o resultado final não pode ser surpresa. Acha exagero? Leia essa matéria do O GLOBO que mostra que o PSOL é o partido preferido dos jornalistas.Quando eles passam dos 40 anos de idade, estes radicais vão dirigir as redações dos jornais, as áreas de humanas das universidades, os núcleos de conteúdo das TVs ou escrever roteiros de novelas, e são reverenciados e festejados pela cultura.
É o que vivemos hoje com a geração forjada nos anos 60/70 no Brasil. O moleque fedorendo e barbudo de ontem é o Caetano vestido de Black Bloc e o Chico Buarque defendendo a censura de hoje. O vídeo do PSOL não é caseiro, ele tem produção e edição profissional, custou dinheiro, tem alguém pagando isso e não é pouco. Esse pessoal não está para brincadeira, como você pode ver em qualquer manifestação. Eles querem ver o circo pegar fogo e estão contando com a conivência ou com a negligência dos palhaços e do respeitável público.
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