Cadê a Bomba Xiita?

Helmut Schmidt, ex-primeiro ministro alemão, chamava a União Soviética de Alto-Volta com mísseis [Alto-Volta foi na numeróloga da Sandra de Sá e mudou de nome para Burkina Faso, mas não adiantou nada, continua a mesma merda]. Schmidt expressou a patentemente óbvia verdade de que o socialismo só é capaz de produzir armas e mortes e, o que é importante aqui, que países subdesenvolvidos não têm capacidade técnica, conhecimento, cientistas , recursos e know-how para gerar um programa próprio e auto-suficiente para produção de armas nucleares. O programa nuclear russo, como sabemos, se deve aos espiões comunistas infiltrados nos EUA e Inglaterra [preciso dizer Universidade de Cambridge?]. A URSS depois capacitou a China e a Koréia do Norte na produção de armas atômicas. Mas, ressalto, a tecnologia deles é a mesma de 50 anos atrás, a China só evoluiu um pouco devido a sua campanha bem sucedida de espionagem e roubo puro e simples da tecnologia Americana. Sim, espionagem e roubo são essenciais para que países absolutamente merdas como o Pakistão consigam produzir armas nucleares. Toda essa introdução serve para explicar o fracasso da bomba xiita que o Iran desesperadamente tenta produzir. Finalmente os EUA estão agindo com a cabeça em relação ao Iran e isso é um dos poucos méritos da administração Obama. Ao invés do papo furado, de ameaças sem crédito de violência e ação militar, da era Bush, os EUA hoje lidam com o problema nuclear iraniano da maneira correta: Com uma guerra tecnológica brutal [o virus stuxnet é apenas a ponta do iceberg], uma política de contenção do capital humano empregado no programa iraniano e com sanções econômicas que paralisam a economia persa. A coisa está funcionando tão bem que gerou como externalidade positiva a quebra da aliança entre a liderança religiosa, aiatolá Khamenei, e a política, Ahmadinejad.