Friday, September 8, 2017

Rabulocracia Bandoleira e a Colossal Corrupção do Judiciário

O SB tem batido na mesma tecla há anos. Não há corrupção no Brasil sem a participação essencial de escritórios de adEvocacia. Os adEvogados que defendem a bandidagem são agentes do crime. Não defendem os direitos dos acusados, muito pelo contrário, são co-autores dos golpes, orientando seus clientes a cometer o crime e a escapar dele, provendo um verniz de legalidade. São responsáveis também pela compra de sentenças dos inúmeros juízes corruptos que pululam pelas cortes brasileiras. Não há um único grande escritório de rábulas que não contratem filhos de juízes com carteirinha da OAB. Sua função é simples, acertar o preço das sentenças com o papi ou a mami. Um exemplo de livro texto é dado pelo esforço da quadrilha goiana do JBS em subornar alguns vermes togados: o Ministério Público Federal recebeu mais uma bomba em seu setor de protocolo: centenas de documentos, na forma de áudios, e-mails e mensagens de WhatsApp, que sugerem que a JBS, ao contrário do que contou em sua delação, tentou, de maneira sistemática, comprar decisões em tribunais superiores em Brasília. São dezenas de conversas mantidas entre o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis e Silva, e uma advogada que trabalha para a empresa, Renata Gerusa Prado de Araújo. Na troca de mensagens, os dois traçam estratégias para obter decisões favoráveis a empresas do grupo — seja por meio de “pagamentos em espécie”, como eles próprios definem, seja por meio de tráfico de influência — em processos sob relatoria de uma desembargadora federal, Maria do Carmo Cardoso, que vem a ser a mãe da própria Renata, e de pelo menos três ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ): Napoleão Maia, Mauro Campbell e João Otávio Noronha.

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