Marcelo Viana, do IMPA, joga uma
pá de cal no jabá da matemática étnica imposta pelos retardados da esquerda
politicamente correta:" é muito frequente vermos a defesa, inclusive em
trabalhos acadêmicos, de que a matemática que deve ser ensinada em determinada
cultura é aquela que é visível aos seus membros. Que na África deveríamos
ensinar a partir da arte africana, etc.
Existe um teorema na matemática segundo o qual existem 24 tipos de
simetria; um tipo de padrão que pode ser encontrado em pinturas, na natureza,
etc. Se você analisar obras de arte escavadas da Mesopotâmia há 5000 anos, vai
encontrar cerâmicas que contém esses tipos de simetria. Se você passear em
Lisboa, vai perceber que aquelas belíssimas calçadas de pedra portuguesa, usam
os mesmos padrões, também presentes nas cerâmicas marajoaras, no Pará.
Embora os materiais utilizados e os símbolos representados sejam
diversos, a matemática utilizada é exatamente a mesma. Por isso, desconstruir a
matemática é uma expressão completamente sem sentido."
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