Wednesday, July 10, 2019
Os Erros da Educação e o Tesão Tecnocrático da Ditadura Militar Socialista do Brasil
Ditaduras estão condenadas a cometer erros primários. O excesso de poder lhes dá a arrogância de achar que suas políticas alcançarão os objetivos desejados. Tomem como exemplo a política educacional da ditadura militar socialista instalada em 1964. Até então apenas adEvogados de bumbuns gulosos e fogosos iam estudar no exterior, geralmente em Paris onde eram irremediavelmente jiripoqueados e voltavam com uma carteirinha do Partidão e poetas. Parnasianos, os que tinham talento, ou modernistas, os que se viciavam na ardência nas nádegas. Os militares mudaram tudo isso e alteraram o destino dos estudantes da França para os EUA. Repetiram o mesmo erro cometido por Nicholas I da Rússia que na década de 1830 proibiu os estudantes irem para a França, balcanizada por revoluções, revoltas, e manifestações constantes, selecionando a Alemanha. O autocrata Russo mal podia imaginar que as universidades tedescas estavam infiltradas por radicais, travestidos de professores, obcecados pelos princípios politicos franceses: república, constituição e socialismo. O mesmo aconteceu com nossos estudantes nos EUA. A ditadura esperava formar técnicos e colheu cerejinhas, vermelhos por fora e por dentro. Eles chegaram nos EUA quando as ciências sociais na tradição anglo-saxônica estavam sendo exterminadas pela Escola de Frankfurt e demais pragas do marxismo cultural europeu. Na área de economia despontavam os economistas que acreditavam no socialismo mas revestiam sua algaravia com um verniz Keynesiano e algumas pitadas de cálculo integral [e.g., Samuelson e Klein]. A geração que fez PhD em economia nos EUA na década de 70 - José Serra é um agente representativo, para vergonha eterna de Cornell – mal aprendeu o keynesianismo de quermese, via o marxista Kalecki, e jamais conseguiu entender o simples conceito de restrição orçamentária do governo. Na selva, sob a batuta do maior planejador central que o mundo já viu, Mário Henrique Simonsen, esses graduados faziam tabelinhas no Excell, controlavam preços, e loteavam as estatais; ou sob a orientação seminal de Delfim Netto [o maior economista que a USP já produziu], rodavam inúmeras regressões com R quadrado negativo. Não é `a toa que a única política econômica consistentemente adotada pela ditadura foi a inflação alta, seguida da hiperinflação.
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