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Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
“Você só abre a boca para espinafrar, e você frequentemente me fere, não pelo poder do que disse, mas por sua intenção”
François La Rochefoucauld, Maximes
“A escória da terra se une, torna-se uma associação de criminosos ou revolucionários, encontra um visionário ou algum agitador cosmopolita para liderá-la, estabelece seu próprio código de ética, impõe a nefasta disciplina da bandidagem sobre seus membros, e se prepara para submeter a sociedade livre que permitiu sua existência”.
George Santayana, The Irony of Liberalism
2 comments:
Há poucos dias atrás tive uma grata surpresa quando me deparei de um programa de uma hora sobre o trabalho da Dra. Ostrom no canal “Futura” da Rede Globo. Apesar da incompetência da repórter que a entrevistou por mais de 20 minutos, ela teve o mérito de a entrevistada falar (técnica aparentemente desconhecida aos entrevistadores brasileiros).
Dentre várias coisas interessantes reveladas por ela, está o fato de que ela não pode estudar cálculo no college, pois a disciplina era reservada apenas para os alunos homens, ou para as mulheres straight A’s, que não era o seu caso.
O trabalho meio ONG da Dra. Ostrom veio à baila porque todos os desavisados que ouvem falar da viagem da notável economista aos recantos mais selvagens do mundo acham que ela vai falar a favor de políticas públicas (o que todos sabem é só uma forma politicamente correta de dizer que vão te cobrar mais impostos para ensinar os neguinhos do morro ou do pelourinho a batucar).
O trabalho dela, no entanto, pode (em minha opinião, deve) ser interpretado em um sentido bastante diverso. Ele consiste principalmente no estudo das condições pelas quais uma situação não-cooperativa pode ser resolvida SEM a interferência governamental. O seu trabalho é muito mais alinhado com o de Coase ou com o Folk’s Theorem, do que com a complementaridade estratégica dos keynesianos do MIT, embora todos sejam baseados em teoria dos jogos.
Rogê
Lá muitos poderão constatar que a privatização não é a panaceia salvadora.
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