Grapete era o nome de uma tubaína horrorosa com gosto de uva para quem nunca comeu a fruta. Doce, uma garrafa dela era suficiente para causar diabetes. Grapete era também o apelido do zagueirão do Galo mineiro campeão brasileiro de 1971. Era craque porque ninguém ouviu falar dele e nem lembra. Em pouco mais de dez anos como profissional jamais fez um gol. No tempo em que um Britto era titular absoluto da canarinho, todo e qualquer perna de pau tinha o direito constitucional de jogar na seleção, até Grapete jogou, o que mostra que o Brasil tem uma longa tradição de zagueiros invisíveis e por isso mesmo confiáveis, bem
diferente da geração mimimi dos Thiagos Silva.
"Quem dribla Grapete, repete".
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