Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Saturday, May 24, 2014
A Pilhagem Petista na Petrobrás, Paulo Roberto e Teori Zavascki
O PT tem essa propriedade fenomenal de deixar suas digitais em tudo o que toca, na Petrobrás, por exemplo, sua pilhagem de dimensões continentais vai aparecendo no caso do operador Paulo Roberto, que é apenas a pontinha do iceberg da bandidagem petista. A corrupção é enorme, evidente e torna a defesa de Paulo Roberto executada por Teori Zavascki não apenas vergonhosa, mas extremamente suspeita: Nesta edição, ÉPOCA conta um dos casos inéditos de suspeita de corrupção. Ele está fartamente detalhado, em dezenas de planilhas, contratos de gaveta e notas fiscais, num dos pen drives apreendidos pela PF. Expõe os métodos empregados por Paulo Roberto e sua turma para ganhar dinheiro na Petrobras. O caso envolve a gigante dinamarquesa Maersk, dona de uma frota com mais de 600 navios e faturamento anual de US$ 27 bilhões. É a maior empresa de transporte de petróleo do mundo. A Maersk atende a Petrobras há muito tempo. Recentemente, fechou um contrato de US$ 300 milhões para fornecer quatro navios. Outros 12 navios servem à Petrobras atualmente. De acordo com os documentos apreendidos, a Maersk pagou ao menos R$ 6,2 milhões de “comissão”, entre 2006 e 2010, para alugar navios à Petrobras. A área era então comandada por Paulo Roberto. O valor da comissão equivale a 1,25% de cada carga da Petrobras transportada nos navios da Maersk. De cada pagamento feito pela Petrobras à Maersk, segundo a PF, 1,25% era devolvido a Paulo Roberto na forma de propina.Para receber a comissão, Paulo Roberto fechou, em 2006, um contrato secreto com a Maersk. Como fazia em outros negócios, colocou na transação um parceiro: Wanderley Gandra. Não era apenas um parceiro de negócios. Gandra jogava buraco em mesas organizadas por Paulo Roberto. Eram amigos. Pelo contrato, uma empresa ligada à Maersk se comprometia a pagar a comissão de 1,25% a Gandra, por carga transportada no navio DS Performer. Outros 1,25% deveriam ser pagos à Maersk do Brasil, subsidiária da empresa dinamarquesa. Nos anos seguintes, contratos semelhantes foram fechados.
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