Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Wednesday, May 16, 2012
Psicanálise: A Canalhice na Prática
A psicanálise é um braço particularmente influente da picaretagem intelectual e foi feita na medida para os psicanalistas. Consiste numa sequência de argumentos vazios e circulares de origem anal dos seus próprios praticantes. Idéias falsas e ruins são carrapatos intelectuais, Reinaldo Azevedo esmaga os argumentos chulos, ridículos de uma tal de Maria Kehl, uma psicanalista membro da famigerada “comissão da verdade”: A psicanalista Maria Rita Khel resolveu mergulhar no bobajol habitual, subordinando categorias da psicanálise à política, pondo a sua lacanagem a serviço da ideologia. Numa entrevista a Morris Kachani, ela ousa:“Certamente altas patentes militares sabem que essa comissão não tem caráter punitivo. Então por que a mera divulgação os incomoda tanto? Há hipóteses. A otimista seria a de que têm vergonha do que fizeram. Mas a pessimista, ou realista, é: existe um gozo na teoria psicanalítica, que é o gozo proibido. Tão sem freios que no limite é mortífero”. Pergunto à doutora Kehl, embora ela certamente não vá responder: “E qual foi o gozo de Carlos Lamarca e seu bando quando esmagaram o crânio de um tenente da Polícia Militar de São Paulo? E que natureza tinha o gozo daqueles que fizeram em pedaços, com um carro-bomba, o corpo do soldado Mário Kozel Filho? As mais de 120 pessoas que os grupos terroristas mataram, doutora Maria Rita, satisfazem que área da libido?” Ela deveria se envergonhar se subordinar à ideologia, de forma tão miserável e rasteira, um saber que não se presta, nem pode se prestar, a esse tipo de serviço.Indagada se ações da luta armada também podem ser investigadas, também ela chuta o texto que criou a Comissão e a própria Lei da Anistia: “Não vejo simetria. Você falar em anistia para os dois lados implica supor igualdade de forças, dizer que o outro lado também tinha gente presa e condenada”.Heeeinnn? O “outro lado” não fazia prisioneiros, minha senhora! Matava simplesmente. Está documentado. Matava, inclusive, os do seu próprio grupo caso desconfiasse de traição. Kehl, ora vejam, resolve apelar à ética cristã:“Quando certos tabus da sociedade como o ‘não matarás’ são infligidos sem consequência, a conivência permanece.” E os que, na esquerda, mataram e, como consequência, recebem hoje indenização? Como a lacanagem kehliana analisa tal evento?
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