A arte moderna é um antro de artistas de oitava vendendo porcarias a preços de obras de arte de artistas de primeira. Botero é um bom exemplo, mas Andy Warhol é um fenômeno, um ronaldinho da arte moderna. No século passado bastava um pouco de talento e uma carteirinha do partido comunista para um artista ser considerado gênio, como Picasso e Niemayer. Andy Warhol conseguiu sua fama graças a sua penetração [no duplo sentido] na comunidade gay nova yorkina. Como Toulouse-Lautrec ele sabia misturar o popular e o comercial com um verniz de arte. Diferente do aristocrata francês nanico e pinguço chegado num baixo, Warhol conseguiu uma network de admiradores milionários otários:
Warhol is now the god of contemporary art. He is indeed, it is said, the “American Picasso” or, if you prefer, the art market’s one-man Dow Jones. In 2010 his work sold for a total of $313m and accounted for 17% of all contemporary auction sales. This was a 229% increase on the previous year—nothing bounced out of recession quite like a Warhol. But perhaps the most significant figure is the rise in his average auction prices between 1985 and the end of 2010: 3,400%. The contemporary-art market as a whole rose by about half that, the Dow by about a fifth.
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