Para as almas inocentes, incapazes de entender como incentivos afetam comportamentos, é impossível entender que coisas como “regulação financeira” não funcionam; são balas de prata de chumbinho. Regulação financeira fracassa porque as pessoas encarregadas do trabalho de fiscalizar bancos e outras firmas financeiras têm interesse em se beneficiar dessas mesmas empresas no futuro. É o mecanismo conhecido como revolving door, no qual o regulador de hoje é o agente do banco amanhã. A troca é simples, o regulador descobre uma irregularidade, ele pode punir o banco e cumprir sua função institucional, ou pode negociar com o banco, em troca do arquivamento do processo e não punição do banco, ele obtém um futuro emprego, muito bem remunerado, na mesma instituição. Tentem adivinhar o que acontece com mais frequência? Óbvio, o regulador prefere maximizar sua renda e ganho individual do que proteger o “público”. Mais um exemplo? Vejam o que aconteceu com o bandidão ex-chefe do Countrywide, um dos principais responsáveis da crise imobiliária que causou o meltdown financeiro:
U.S. drops criminal probe of former Countrywide chief Angelo Mozilo. Mozilo's actions in the mortgage meltdown — which led to $67.5-million settlement against him — did not amount to criminal wrongdoing, federal prosecutors have determined.
Mate, ainda acham que vão trabalhar só mais alguns anos! hehehe!
ReplyDeleteCheers
http://online.wsj.com/article/SB10001424052748703959604576152792748707356.html?mod=WSJ_hp_MIDDLENexttoWhatsNewsTop
Ao salvar o banco de um certo animador de auditório, qual terá diso o sonho do presidente do banco central de um certo país tropical? Ser ministro?
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