Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Tuesday, July 31, 2007
Piquet Perde Carteira e Faz Curso no Detran
E o pior é que vai levar pau. Se o maior piloto brasileiro de todos os tempos perde a carteira, isso nos dá uma idéia do nível de selvageria do trânsito na selva.
Monday, July 30, 2007
Blog Tupinambadas
Excelente o post do Blog Tupinambadas sobre a afinidade cultural da selva com a america latina [reproduzido integralmente]:
"Volta e meia por aí vejo algum luminar dizer com todas as letras que os brasileiros são culturalmente próximos aos demais paises da America Latrina.
Da onde tiraram isso? De algum estudo pago pelo governo para reforçar suas ditas mentiras que não resistem a uma pitada de bom senso?
Eu não falo espanhol, não uso barba, bigode ou costeleta a la Gardel, e nem pretendo, aliás detesto tango, não gosto de chimichurri, tabasco ou qualquer outro aditivo do genero na minha comida, abomino todos os chamados lideres revolucionarios dessa bosta de continente, não sou descendente de indio ou qualquer cultura pre-colombiana, não suporto os argentinos e por tabela todos que se pareçam com eles, acho esquiar no Chile coisa de quem não tem dinheiro para ir a Aspen ou Gstaad, só tomo vinho bom no original - francês para tintos e alemão para brancos - não moro em país com clima de montanha como no sul dessa joça, a unica coisa que a meu ver presta nessa latrina ao sul do Equador são as Antilhas Holandesas (veja bem, h-o-l-a-n-d-e-s-a-s) aí incluídas Aruba, Curaçao e Bonaire, quero que o Maradona se f%$#@, torço contra todos os tenistas argentinos e chilenos e para completar temos que a maior aberração do mundo ocidental hoje se chama Hugo Chavez.
Que M@#$% é essa de dizer que eu sou culturalmente parecido com esse povo subdesenvolvido da America Latrina?"
"Volta e meia por aí vejo algum luminar dizer com todas as letras que os brasileiros são culturalmente próximos aos demais paises da America Latrina.
Da onde tiraram isso? De algum estudo pago pelo governo para reforçar suas ditas mentiras que não resistem a uma pitada de bom senso?
Eu não falo espanhol, não uso barba, bigode ou costeleta a la Gardel, e nem pretendo, aliás detesto tango, não gosto de chimichurri, tabasco ou qualquer outro aditivo do genero na minha comida, abomino todos os chamados lideres revolucionarios dessa bosta de continente, não sou descendente de indio ou qualquer cultura pre-colombiana, não suporto os argentinos e por tabela todos que se pareçam com eles, acho esquiar no Chile coisa de quem não tem dinheiro para ir a Aspen ou Gstaad, só tomo vinho bom no original - francês para tintos e alemão para brancos - não moro em país com clima de montanha como no sul dessa joça, a unica coisa que a meu ver presta nessa latrina ao sul do Equador são as Antilhas Holandesas (veja bem, h-o-l-a-n-d-e-s-a-s) aí incluídas Aruba, Curaçao e Bonaire, quero que o Maradona se f%$#@, torço contra todos os tenistas argentinos e chilenos e para completar temos que a maior aberração do mundo ocidental hoje se chama Hugo Chavez.
Que M@#$% é essa de dizer que eu sou culturalmente parecido com esse povo subdesenvolvido da America Latrina?"
Criação de Mais Seis Estados
Mais sinecuras, mais mamatas e roubalheira generalizada: "Estão prontos para votação no Congresso projetos que prevêem a criação de mais seis Estados. Se aprovados, eles vão agravar o inchaço do Legislativo, abrindo 144 cadeiras de deputado estadual, 48 vagas de deputado federal e 18 de senador". Os novos Estados em estudo são: Carajás e Tapajós no Pará; Mato Grosso do Norte em Mato Grosso; Rio São Francisco na Bahia; Maranhão do Sul no Maranhão e Gurguéia no Piauí. Esse estado Gurguéia no Piauí vai ser um modelo de desenvolvimento.
Viagens para Comunidades Quilombolas
No governo mais corrupto da história não falta criatividade para gastar dinheiro público. A ministra do racismo, de uma tal de Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, explica que os elevadíssimos gastos com aluguel de carros se deve a “viagens para comunidades quilombolas”. Impagável!
Sunday, July 29, 2007
Saturday, July 28, 2007
Brasil-Narciso
Segue um excelente artigo sobre a selva escrito por Jean Marcel Carvalho França publicado na Tropico.
Brasil-narciso
Por Jean Marcel Carvalho França
Falta senso de realidade à imagem que o brasileiro constrói de si mesmo, do futebol à política
O ensaísta português Eduardo Lourenço disse certa vez que poucos povos no mundo tinham uma auto-imagem tão desprovida de lastro na realidade quanto o lusitano.
Portugal, de costas para a Europa e encantado com o seu vasto império de ultramar, teria por séculos desenvolvido uma visão grandiosa de si e do seu povo, visão totalmente descompassada com a opinião que o resto do mundo cultivava do pequeno, pouco letrado e pobre país peninsular. Eis que um belo dia, porém, se foi Salazar, se foi Marcelo Caetano, veio a integração comunitária e Portugal retornou à Europa.
Do retorno, não resultou somente a polpuda mesada da comunidade européia -o tal fundo de coesão-, que permitiu ao país andar um século em duas décadas, resultou também a comparação com os irmãos europeus, que cedo levou os lusitanos a “caírem na real”. Dizem, inclusive, que, ultimamente, o país foi assolado por uma espécie de “complexo de Lilipute”.
A esta altura, no entanto, os portugueses já haviam há muito tempo preparado um herdeiro, o Brasil, que desde muito cedo deu indícios de que superaria o mestre. Por aqui, também, malgrado os pífios resultados civilizacionais que alcançamos, sempre nos tivemos em altíssima conta, afinal, a natureza, Deus ou sei lá o que teriam compensado certos problemas locais com talentos e prodígios negados a povos mais esforçados -adjetivo que soa desprezível aos nossos ouvidos.
O país nasceu, não esqueçamos, sobre a égide do em se plantando tudo dá, e dá sem muito labor, pois a natureza é aqui mais mãe do que em outras plagas. Gostamos, ainda nos dias que correm -basta prestar atenção na propaganda governamental-, de alimentar, por exemplo, a velha idéia do paraíso tropical, idéia que, ao contrário do que se pensa, cedo abandonou os relatos dos estrangeiros e migrou ou para o discurso lusitano dos tempos coloniais, ou para o discurso nacional, inaugurado no alvorecer do século XIX. Aí a idéia ganhou vigor e ares de verdade, e isso não obstante as condições nada formosas em que sempre viveu uma parcela significativa da população deste exuberante e rico país.
A depuração nacionalista da idéia de paraíso tropical mostra, a propósito, uma técnica muito utilizada pelos brasileiros no processo de construção da tal imagem excessiva de si próprio: retemos somente os elogios e desprezamos as críticas associadas. A mulher brasileira, por exemplo: gostamos de ouvir acerca da sua beleza e sensualidade, porém, a reputação internacional de mulher fácil que vem associada a tais elogios, essa não nos interessa. Gostamos, igualmente, de ouvir o quanto somos simpáticos e hospitaleiros, mas não damos ouvidos aos comentários de que tamanha simpatia advém de uma incomensurável simploriedade.
Outra técnica que tem se mostrado muito proveitosa neste processo é evitar a comparação. Poucos povos têm tamanha aversão a serem comparados com outros quanto o brasileiro. É indescritível a aversão que nos causa -às nossas autoridades, sobretudo- aquelas listinhas classificatórias produzidas por organismos internacionais, nas quais, em geral, ocupamos péssimas posições. Tais listas soam quase como uma afronta ao brasileiro, não por que lhe cause perplexidade e tristeza constatar o quão mal caminhamos em certos setores, mas porque contraria, de maneira obscena e descarada, a ótima imagem que temos de nós próprios.
Há setores mais sensíveis à comparação. O setor futebolístico tolera-a bem, afinal, somos pentacampeões de futebol. Já no setor intelectual, a coisa não é tão pacífica. Desde muito cedo, acostumamo-nos a viver num ambiente nacionalista e complacente, onde pululam os gênios e os elogios. Há ilustrações para todos os lados.
Monte Alverne, por exemplo, um dos pioneiros daquilo que denominamos intelectualidade brasileira, ao explicar aos seus leitores como entrara no mundo da sermonística, faz um comentário acerca de seus colegas que bem ilustra em que conta os nossos sábios tinham-se uns aos outros: “Lançado na grande carreira da eloqüência em 1816, como pregador régio, oito anos depois que nela entravam S. Carlos, Sampaio, monsenhor Neto e o cônego Januário da Cunha Barbosa, tive de lutar com esses gigantes da oratória, que tantos louros tinham ganhado, e que forcejavam por levar de vencida todos os seus dignos rivais”.
Para a maioria esmagadora da intelectualidade brasileira do século XIX, os seus colegas eram todos “gênios incansáveis, homens dotados de raros talentos” -nenhum deles, graças a Deus, adquirido com esforço e trabalho, “virtudes” de gente sem talento –, enfim, “gigantes” nas atividades a que se dedicavam. Ora, num meio tão fechado e tão satisfeito consigo próprio, a comparação com outros meios intelectuais tornou-se desnecessária, desinteressante e, sobretudo, potencialmente comprometedora.
É, pois, compreensível e perdoável que, num recente exame de conhecimentos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) -analisado por Carlos Alberto Dória, em excelente artigo para este Trópico-, 61% dos alunos brasileiros, não obstante terem obtido um desempenho pavoroso em matemática, indicativo de que não “compreendem convenientemente os conceitos de quantidade, espaço e forma, mudanças, correlações e incerteza, considerem-se bons em matemática, contra 36% dos coreanos e 28% dos japoneses. Os brasileiros também têm opinião de que sempre que estudam matemática se concentram no fundamental (86%), ao passo que apenas 26% dos japoneses têm essa auto-imagem de desempenho pessoal”.
Justiça seja feita, tamanha e tão completa ausência do que gostamos de denominar “senso de realidade” está longe de ser privilégio dos pobres colegiais brasileiros testados pela impiedosa OCDE. Os jovens tiveram onde se inspirar. Afinal, nascemos sob o estandarte do “em se plantando tudo dá”, ainda que dê somente para poucos, e atualmente, malgrado o desgoverno que temos diante dos olhos, vivemos sob o império do “nunca na história deste país...”. Diante de um histórico desses, alguém tem coragem de culpar aqueles meninos e meninas bons de matemática?
link-se
Leia o artigo “Que educação a ignorância requer”, de Carlos Alberto Dória - http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2832,1.shl
Publicado em 17/7/2007
.
Jean Marcel Carvalho França
É professor do Departamento de História da UNESP-Franca e autor, entre outros, de "Literatura e Sociedade no Rio de Janeiro Oitocentista" (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999) e "Outras Visões do Rio de Janeiro Colonial" (José Olympio, 2000).
Brasil-narciso
Por Jean Marcel Carvalho França
Falta senso de realidade à imagem que o brasileiro constrói de si mesmo, do futebol à política
O ensaísta português Eduardo Lourenço disse certa vez que poucos povos no mundo tinham uma auto-imagem tão desprovida de lastro na realidade quanto o lusitano.
Portugal, de costas para a Europa e encantado com o seu vasto império de ultramar, teria por séculos desenvolvido uma visão grandiosa de si e do seu povo, visão totalmente descompassada com a opinião que o resto do mundo cultivava do pequeno, pouco letrado e pobre país peninsular. Eis que um belo dia, porém, se foi Salazar, se foi Marcelo Caetano, veio a integração comunitária e Portugal retornou à Europa.
Do retorno, não resultou somente a polpuda mesada da comunidade européia -o tal fundo de coesão-, que permitiu ao país andar um século em duas décadas, resultou também a comparação com os irmãos europeus, que cedo levou os lusitanos a “caírem na real”. Dizem, inclusive, que, ultimamente, o país foi assolado por uma espécie de “complexo de Lilipute”.
A esta altura, no entanto, os portugueses já haviam há muito tempo preparado um herdeiro, o Brasil, que desde muito cedo deu indícios de que superaria o mestre. Por aqui, também, malgrado os pífios resultados civilizacionais que alcançamos, sempre nos tivemos em altíssima conta, afinal, a natureza, Deus ou sei lá o que teriam compensado certos problemas locais com talentos e prodígios negados a povos mais esforçados -adjetivo que soa desprezível aos nossos ouvidos.
O país nasceu, não esqueçamos, sobre a égide do em se plantando tudo dá, e dá sem muito labor, pois a natureza é aqui mais mãe do que em outras plagas. Gostamos, ainda nos dias que correm -basta prestar atenção na propaganda governamental-, de alimentar, por exemplo, a velha idéia do paraíso tropical, idéia que, ao contrário do que se pensa, cedo abandonou os relatos dos estrangeiros e migrou ou para o discurso lusitano dos tempos coloniais, ou para o discurso nacional, inaugurado no alvorecer do século XIX. Aí a idéia ganhou vigor e ares de verdade, e isso não obstante as condições nada formosas em que sempre viveu uma parcela significativa da população deste exuberante e rico país.
A depuração nacionalista da idéia de paraíso tropical mostra, a propósito, uma técnica muito utilizada pelos brasileiros no processo de construção da tal imagem excessiva de si próprio: retemos somente os elogios e desprezamos as críticas associadas. A mulher brasileira, por exemplo: gostamos de ouvir acerca da sua beleza e sensualidade, porém, a reputação internacional de mulher fácil que vem associada a tais elogios, essa não nos interessa. Gostamos, igualmente, de ouvir o quanto somos simpáticos e hospitaleiros, mas não damos ouvidos aos comentários de que tamanha simpatia advém de uma incomensurável simploriedade.
Outra técnica que tem se mostrado muito proveitosa neste processo é evitar a comparação. Poucos povos têm tamanha aversão a serem comparados com outros quanto o brasileiro. É indescritível a aversão que nos causa -às nossas autoridades, sobretudo- aquelas listinhas classificatórias produzidas por organismos internacionais, nas quais, em geral, ocupamos péssimas posições. Tais listas soam quase como uma afronta ao brasileiro, não por que lhe cause perplexidade e tristeza constatar o quão mal caminhamos em certos setores, mas porque contraria, de maneira obscena e descarada, a ótima imagem que temos de nós próprios.
Há setores mais sensíveis à comparação. O setor futebolístico tolera-a bem, afinal, somos pentacampeões de futebol. Já no setor intelectual, a coisa não é tão pacífica. Desde muito cedo, acostumamo-nos a viver num ambiente nacionalista e complacente, onde pululam os gênios e os elogios. Há ilustrações para todos os lados.
Monte Alverne, por exemplo, um dos pioneiros daquilo que denominamos intelectualidade brasileira, ao explicar aos seus leitores como entrara no mundo da sermonística, faz um comentário acerca de seus colegas que bem ilustra em que conta os nossos sábios tinham-se uns aos outros: “Lançado na grande carreira da eloqüência em 1816, como pregador régio, oito anos depois que nela entravam S. Carlos, Sampaio, monsenhor Neto e o cônego Januário da Cunha Barbosa, tive de lutar com esses gigantes da oratória, que tantos louros tinham ganhado, e que forcejavam por levar de vencida todos os seus dignos rivais”.
Para a maioria esmagadora da intelectualidade brasileira do século XIX, os seus colegas eram todos “gênios incansáveis, homens dotados de raros talentos” -nenhum deles, graças a Deus, adquirido com esforço e trabalho, “virtudes” de gente sem talento –, enfim, “gigantes” nas atividades a que se dedicavam. Ora, num meio tão fechado e tão satisfeito consigo próprio, a comparação com outros meios intelectuais tornou-se desnecessária, desinteressante e, sobretudo, potencialmente comprometedora.
É, pois, compreensível e perdoável que, num recente exame de conhecimentos da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) -analisado por Carlos Alberto Dória, em excelente artigo para este Trópico-, 61% dos alunos brasileiros, não obstante terem obtido um desempenho pavoroso em matemática, indicativo de que não “compreendem convenientemente os conceitos de quantidade, espaço e forma, mudanças, correlações e incerteza, considerem-se bons em matemática, contra 36% dos coreanos e 28% dos japoneses. Os brasileiros também têm opinião de que sempre que estudam matemática se concentram no fundamental (86%), ao passo que apenas 26% dos japoneses têm essa auto-imagem de desempenho pessoal”.
Justiça seja feita, tamanha e tão completa ausência do que gostamos de denominar “senso de realidade” está longe de ser privilégio dos pobres colegiais brasileiros testados pela impiedosa OCDE. Os jovens tiveram onde se inspirar. Afinal, nascemos sob o estandarte do “em se plantando tudo dá”, ainda que dê somente para poucos, e atualmente, malgrado o desgoverno que temos diante dos olhos, vivemos sob o império do “nunca na história deste país...”. Diante de um histórico desses, alguém tem coragem de culpar aqueles meninos e meninas bons de matemática?
link-se
Leia o artigo “Que educação a ignorância requer”, de Carlos Alberto Dória - http://p.php.uol.com.br/tropico/html/textos/2832,1.shl
Publicado em 17/7/2007
.
Jean Marcel Carvalho França
É professor do Departamento de História da UNESP-Franca e autor, entre outros, de "Literatura e Sociedade no Rio de Janeiro Oitocentista" (Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999) e "Outras Visões do Rio de Janeiro Colonial" (José Olympio, 2000).
Friday, July 27, 2007
O Leitinho das Crianças
Policiais cariocas tentam achacar dois turistas americanos e se dão mal: Os americanos são policiais, de verdade.
Os Calheiros x MST
Briga boa essa, abutres contra hienas. Curiosamente a justiça brasileira, lenta e incompetente para tomar decisões quando se trata de proteger o direito de pessoas honestas, foi de uma eficiência espantosa para proteger os interesses dos irmãos Calheiros... indo até mesmo contra os interesses da Pastoral da Terra e do poderoso MST...
Envelhecimento e Diminuição da População
Quais as consequências do envelhecimento e diminuição da população.
O Repugnante Puxa-Saco
Uma das coisas mais asquerosas publicadas recentemente. Quem consegue ler esta carta publicada na Carta Maior de um puxa-saco profissional sem vomitar?
Thursday, July 26, 2007
Wednesday, July 25, 2007
He Will Rock Us
Brian May, guitarrista do Queen, esta terminando seu doutorado em astrofisica no Imperial College de Londres.
Vander, Valdivino, Vitalmiro e Regivaldo
Vander, Valdivino, Vitalmiro e Regivaldo, parece até a linha de ataque do Íbis de 1938, mas não é. Vejam qual o métier dessa rapaziada.
Tuesday, July 24, 2007
Entuba, Evo! Berram os Barbudinhos do Itamaraty
Entuba nosotros, Evo! Berram os barbudinhos delicados do Itamaraty, implorando para que Evo Morales continue empalando os interesses brasileiros.
A Bahia Cala Mais Alto
O ministro neo-coronelista-marxista Mangabeira Unger, apesar de ter vivido num pais civilizado grande parte de sua vida e de ser professor em Harvard, parece que pouco aprendeu dos hábitos da civilização. De fato, que saudades ele tinha da Bahia.
Monday, July 23, 2007
O Repugnante Nassif
No blog O que pensa Aluízio ha um texto do Nassif reproduzido pelo site do Fórum Nacional da Democratização da Comunicação – FNDC. Nassif, 'jornalista' inimigo da liberdade de imprensa, defende o assessor de Lula, Marco Aurelio "sargento" Garcia, e diz que a globo cometeu crime ao registrar a cena: "Os gestos do Marco Aurélio Garcia e do seu assessor, comemorando a “barriga” da cobertura do “Jornal Nacional” são condenáveis. Mas filmá-los dentro de sua sala, na intimidade, equivale a um grampo ilegal. É crime".
Sunday, July 22, 2007
Friday, July 20, 2007
Morre ACM
Toninho malvadeza se foi. O povo quer saber o que vai acontecer com seu inimigo político baiano.
Thursday, July 19, 2007
Carta Maior: Culpa do Acidente da TAM É do Capitalismo
Segundo a "agência de notícias" Carta Maior, a culpa do acidente da TAM é do capitalismo.
Fim do Tabu no Morumbi
Um dos fenômenos mais ilógicos e inexplicáveis do futebol era a incapacidade do Fluminense vencer o São Paulo no Morumbi. Ontem Somália bicou o tabu de 23 anos.
Wednesday, July 18, 2007
Tuesday, July 17, 2007
Um CEO que Entende Economia
Entrevista com Charles Koch, CEO da Koch Industries a maior companhia privada da America.
The american: "Charles, why have you never gone public?"
"It is very difficult to do what we do as a public company. By being private, we can focus almost solely on maximizing long-term value and applying our philosophy of principled entrepreneurship.
A public company has to cope with the extreme focus of the analysts and the equities market on quarterly earnings. Somebody misses quarterly earnings projections by a penny, and their stock goes down 10 percent.
Another concern of a public company is to have a high price-to-earnings ratio. This causes all sorts of weird behavior. For example, you cannot be in certain businesses that are considered cyclical or out of favor with Wall Street. You have to handle your business in just the right way with steadily increasing quarterly earnings. Also, the public wants vision that can be grasped in sound bites, and not all companies work that way".
The american: "Charles, why have you never gone public?"
"It is very difficult to do what we do as a public company. By being private, we can focus almost solely on maximizing long-term value and applying our philosophy of principled entrepreneurship.
A public company has to cope with the extreme focus of the analysts and the equities market on quarterly earnings. Somebody misses quarterly earnings projections by a penny, and their stock goes down 10 percent.
Another concern of a public company is to have a high price-to-earnings ratio. This causes all sorts of weird behavior. For example, you cannot be in certain businesses that are considered cyclical or out of favor with Wall Street. You have to handle your business in just the right way with steadily increasing quarterly earnings. Also, the public wants vision that can be grasped in sound bites, and not all companies work that way".
Monday, July 16, 2007
Palavras Imortais
Sobre as vaias recebidas na abertura do Pan, o presidente Lula sintetizou o fato com palavras imortais, as vaias são “reação do ser humano”. Palavras que expressam toda a sapiência [sabedoria de sapo, barbudo] do supremo comandante da selva.
Dunga, Gênio
Acabamos de ver uma das maiores conquistas da história do futebol brasileiro. Um time escalado com Doni, Alex, Gilberto, Josué, Minero – repito, Minero - conseguiu golear um time argentino com Mascherano, Riquelme, Tevez e companhia. Claro, o Brasil tem o gigante Julio Baptista e o craque Wagner Love, e a Argentina insiste em escalar aquele projeto de midia hype, o tal de Messi, mas mesmo assim ninguém ousaria pensar que esse time daria um chocolate na Argentina. E deu. A equipe brasileira sobrou em campo e o show de bola é explicado pelo fato de que Dunga é um gênio. Um gênio absoluto, insofismável. Nenhum time de futebol ganharia do Brasil armado como jogou hoje. Simplesmente brilhante.
Sunday, July 15, 2007
Saturday, July 14, 2007
Um Rolé pelos Blogs
No blog A Torre de Marfim Fernando Arranhaponte detona o ‘zeitgeist pró-marginália’. Adaílton Persegonha do blog Leite de Pato escreve sobre as vaias ao molusco na abertura do Pan. Nemerson Lavoura escreve sobre os neo-afro-nazicomunas. Uma excelente lição de Public Choice nos Rabiscos Economicos. O blog Idiota Latino Americano fala de George Soros. Finalmente, Janer Cristaldo escreve sobre a Marilena Chauização da venerada catedral da picaretagem, a USP.
Trade War
Seguindo campanha de merecida desqualificação de produtos chineses nos EUA, China retalia suspendendo importação de carne americana.
O Atlas do Terror
Aqui o estudo da U.S. Military Academy mencionado no artigo da The Economist [link no post anterior] sobre os jihadistas mais influentes, entre eles, Sayyid Qutb, Abu Muhammad al-Maqdisi e Abd Allah Azzam. O resultado interessante do estudo é que ele mostra a irrelevância intelectual de Bin Laden e seu comparsa Ayman al-Zawahiri no movimento jihadista.
Friday, July 13, 2007
Meia Boca
Que a galera do Botafogo não tem intimidade com a bola, nós já sabíamos disso. Agora aprendemos que eles também não entendem nada de mulher.
Tuesday, July 10, 2007
Sunday, July 8, 2007
Saturday, July 7, 2007
Zé Dirceu sobre a Crise nos Aeroportos
Zé Dirceu fala sobre a crise nos aeroportos, vale a pena ler o post, aparentemente ponderado e sensato, apesar de ignorar o fato fundamental de que o movimento dos controladores de voo coloca a vida dos passageiros em risco. Entre outras coisas, ele diz: "Quanto aos controladores, o governo deve buscar uma solução salarial ou a instituição de gratificação especial, para que tenham uma remuneração à altura das suas responsabilidades. Com desmilitarização ou não. Entretanto, suas justas reivindicações não podem utilizar meios que provoquem a quantidade de episódios críticos, que vêm ocorrendo nos últimos meses.
Assim, as conclusões das CPIs, particularmente a do Senado, devem ser olhadas com cuidado para não comprarmos gato por lebre. Ou seja, avaliações políticas por técnicas. Os problemas da aviação civil brasileira, para além da crise provocada pelos controladores de vôo, como os dados demonstram, exigem uma solução global, planejada, que envolva, além da reorganização da malha aérea nacional, a construção de novos aeroportos, uma nova política tributária e tarifária, com subsídios cruzados para retomar a aviação regional, solução para o problema dos controladores de vôo e equipamentos de controle do espaço aéreo, dos Cindactas.
As próprias empresas precisam se reorganizar para o crescimento do transporte aéreo nos próximos anos. O setor é de per si monopolístico, mas precisamos garantir a concorrência, e o Ministério da Defesa precisa se organizar para assumir, de fato, a coordenação do trabalho da INFRAERO, ANAC e DECEA. É o mínimo."
Assim, as conclusões das CPIs, particularmente a do Senado, devem ser olhadas com cuidado para não comprarmos gato por lebre. Ou seja, avaliações políticas por técnicas. Os problemas da aviação civil brasileira, para além da crise provocada pelos controladores de vôo, como os dados demonstram, exigem uma solução global, planejada, que envolva, além da reorganização da malha aérea nacional, a construção de novos aeroportos, uma nova política tributária e tarifária, com subsídios cruzados para retomar a aviação regional, solução para o problema dos controladores de vôo e equipamentos de controle do espaço aéreo, dos Cindactas.
As próprias empresas precisam se reorganizar para o crescimento do transporte aéreo nos próximos anos. O setor é de per si monopolístico, mas precisamos garantir a concorrência, e o Ministério da Defesa precisa se organizar para assumir, de fato, a coordenação do trabalho da INFRAERO, ANAC e DECEA. É o mínimo."
Nelson Rodrigues, o Dunga de QI Sub-20
Nelson Rodrigues, o Dunga de QI Sub-20, proporcionou um vexame historico, sua quadrilha de futebol levou um passeio dos americanos no arraial de Ottawa. Nelson Rodrigues, esse analfabeto do futebol, escalou um time de trombadinhas, cuja única jogada consistia em anestesiar o craque Freddy Adu de porradas. Jogadores como cassio, luizao, marcelo, roberto, ji parana, um paraiba sarara e renato augusto, não têm mérito para vestir a camisa da seleção brasileira. O problema é sério, por isso vou repetir bem devagar o nome do rapaz, renato augusto... pode uma coisa dessas?!
Friday, July 6, 2007
Thursday, July 5, 2007
Sarriá 25 Anos Depois
Muita gente chora a derrota do combinado do sunpaulo, framengo e atretico minero que o Telê comandou em 1982. Obviamente poucos comentaristas inteligentes têm a coragem de dizer que um time com Valdir Peres, Luisinho, Cerezzo, Zico e Xulapa não pode vencer copa do mundo. Telê gostava de torturar a galera, tirava Xulapa pra colocar o Paulo Zidoro... coisa triste... enquanto isso Roberto Dinamite nem no banco ficava...A unica contribuição positiva do Xulapa pro futebol foi o bico nos cornos do Leão na final do brasileiro de 1981. Outra coisa, os maffiosi da scuadra azzurra mereceram o campeonato.
O Senado-Dunga
O senado brasileiro parece time armado pelo Dunga, é ruim demais. Na gang que o Dunga bota em campo e chama de seleção brasileira, sai um Elano para entrar uma nulidade absoluta, um tal de Josué, sai um Gilberto e entra outra criatura que ninguém sabe o nome. A gente pensa que é impossível o Dunga piorar aquele combinado SAN-SAO e ele sempre consegue. No senado é assim também, sai um Roriz e entra Gim Argello....
Wednesday, July 4, 2007
A Prevalência da Escravidão
O Apressado Chapolim de Caracas
O clown de Caracas dá um ultimato ao Brasil para aceitar a Venezuela no mercosul. Entre outras asneiras, disse:
'Se não for feito em três meses, nos retiraremos por dignidade, porque consideramos uma falta de respeito'
'Vamos esperar até setembro. Não mais, porque os Congressos do Brasil e do Paraguai não têm razão política nem moral para não aprovar nossa entrada'
'Empresários venezuelanos, não vou deixá-los desamparados. Nem diante do Brasil nem diante dos Estados Unidos nem diante da Europa nem diante do Irã'
'Para nós, as condições estão completas, só falta que o Congresso do Brasil aprove. Portanto, a bola está com vocês (referindo-se ao Brasil)'
'Se não for feito em três meses, nos retiraremos por dignidade, porque consideramos uma falta de respeito'
'Vamos esperar até setembro. Não mais, porque os Congressos do Brasil e do Paraguai não têm razão política nem moral para não aprovar nossa entrada'
'Empresários venezuelanos, não vou deixá-los desamparados. Nem diante do Brasil nem diante dos Estados Unidos nem diante da Europa nem diante do Irã'
'Para nós, as condições estão completas, só falta que o Congresso do Brasil aprove. Portanto, a bola está com vocês (referindo-se ao Brasil)'