Sou fã de Winston Churchil. Não o politico, que foi uma sequência de catástrofes, mas o pinguço. Na primeira guerra, como chefe do Almirantado promoveu Gallipoli que levou ao massacre da tropas expedicionárias da Anzac [Aussies e Kiwis] pelos turcos. Seu partido conservador deu ala, senão apoio, ao estado de bem estar social, outro nome romântico, para o socialismo do PT Britânico. Mas na segunda guerra ele se redimiu basicamente por sua ojeriza a Hitler, um vegetariano que não bebia, uma espécie proto-sojado dos comunistas hodiernos. O que admiro em Churchill é vencer a guerra sempre turbinado por quantidades industriais de cana. De café da manhã tomava um whisky e soda, daí, durante o dia inteiro repetia o drink a cada hora com precisão suíça. Bebia uma garrafa de Bourdeaux no almoço e no jantar, e algumas dúzias de champagne. Para recuperar da rebordosa secava duas garrafas de brandy, acompanhados de metade do pib cubano, na forma de seus mais destemidos e gigantes charutos, hoje chamados, justamente, de Churchill. Susta pura, raiz, inadulterável.
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