O Governo Bolsonaro Está Condenado a Repetir Todos os Erros da Ditadura Militar Socialista do Brasil?

O Brasil parece o samba do crioulo doido. Elegemos Bolsonaro para eliminar de vez a praga socialista. Pobres de nós. Assim como o cabecinha de shiitake Marechal Castelo Branco em 1964, Bolsonaro tem boas intenções. O Cearense botou Roberto Campos na economia; Bolsonaro montou uma boa equipe na economia, na educação e nas relações exteriores, nesses setores a prioridade é despetizar o país. Assim como Castelo, infelizmente Bolsonaro é um soldado e pensa como tal. Ele, essencialmente, acredita na nobreza do funcionalismo público e parece cometer o mesmo erro de confundir patriotismo com nacionalismo. Foi cercado de generais que o tratam como um subordinado capitão aposentado. O generalato repete a mesma ladainha desde o tempo do Marechal do ferrin: o papo furado de que todos os seus interesses corporativos são necessariamente “área de segurança nacional”. A ditadura militar tinha um furor piroquento por planos quinquenais e empresas estatais, dois sintomas da doença socialista. Os sintomas são ingênitos a formação positivista do militar brasileiro que se esmera para engendrar um estado forte, com controle centralizado e sanha de micromanejamento. O resultado todos viram: um regime corrupto, com o Estado inchado fora de controle que morreu de morte morrida estrangulado pela dívida externa e inflação gigantescas. Assim como os militares substituiram Roberto Campos por Delfim Netto, não será uma surpresa se a ala verde oliva neutralizar e expelir todo o esforço anti-estatista do governo Bolsonaro.