O jogo de hoje despertava saudosas lembranças. A melhor cantora do Brasil, Pablo Villar, por exemplo, lembrou do seu adorado Peru de 82, 82 cms. Nós franceses cansamos de dizer que a globalização não funciona. A rapaziada esforçada e bacana do MS13 Salvatrucha que o Peru infiltrou para jogar com o manto sagrado do Vascão do Pacífico ficou aquém das expectativas e nem um mísero vice-campeonato vai conquistar. Após a França escorar seu gol, a torcida enlouqueceu. Denis Diderot, vendedor de enciclopédia de Asnières-sur-Seine, afirmou peremptoriamente que “L’enfant Mbappe c’est mieux que l’enfant Neymá”. De fato, a França desconstruiu o Peru, sentando em cima dele, como observou Jacques Derrida. Todavia, não há razão para tanto otimismo. Precisamos aplicar o olhar critico de um Adoniran Barbosa para constatarmos que o futebol está para essa copa assim como o Samba está para São Paulo.
Jean-Luc Basttard sorriu hoje como se fosse um Charles Aznavour, mostrando todos os 7 dentes podres e cariados da boca.
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