Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Saturday, January 6, 2018
Craques Eternos do SB: Samarone
Os canhões de Samarone detonavam defesas, furavam redes e conquistavam títulos eternos para a galeria infinita do Fluminense. O craque galego, de apelido italiano, nasceu em Santos. Nunca jogou no time de Pelé, que estava mais preocupado em criar a geração imortal de Orlando Lelé para enfrentar monstros sagrados como Gilberto Sorriso. Surgiu na Portuguesa Santista donde foi recrutado para o tricolor carioca pelo maior jogador brasileiro anterior a era Pelé, Tim, o Elba de Pádua Lima. No Fluminense formou uma melhores linhas que o mundo abasbacado já viu: Cafuringa, Samarone, Flávio e Lula. Conquistaram o primeiro e mais importante título mundial da vida de Telê Santana como treinador de futebol, o carioca de 1969. Em seguida conquistaram o maior e mais importante Campeonato brasileiro de todos os tempos, o de 1970, disputado logo após a copa com todos os craques jogando no Brasil. Samarone foi a maior ausência da seleção de 70, pois o alagoano Zagalo detestava seu talento e inteligência e o expulsava de todos os times que treinava. No Flamengo em 1972 ensinou tudo o que sabia, incluindo envergar uma camisa 10 com respeito e dignidade, a um magrelinho famélico da bola que atendia pela alcunha de Zico e, claro, foi o ídolo de Junior, o capacete. Abandonou o futebol para virar engenheiro, pois calculo estrutural não funciona em time dirigido por cabeças de bagre.
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