Palhinha foi um dos maiores atacantes do futebol mundial. Foi ídolo no Cruzeiro e no Corinthians. Como Raul, que foi o melhor goleiro do Brasil enquanto atuava, foi proibido de jogar na canarinho pelo almirante vascaíno Heleno Nunes e pela solidariedade mineira do lobby do galo mineiro a favor de Reinaldo, o bichado. Eles foram campeões da Libertadores em 1976 numa das melhores campanhas de um time na competição com 11 vitórias, um empate e uma derrota. O Cruzeiro tinha os tricampeões Jairzinho e Piazza, na defesa o grande Nelinho e os sólidos Moraes e Darci, no meio campo o excelente Zé Carlos e o motorzinho Eduardo, o ataque monumental era completado por Roberto Batata e Joãzinho. Palhinha foi o herói da competição com 13 gols em 11 jogos, superando, acreditem, Jairzinho que ficou com 12 gols. Palhinha ganhou o Paulista para o Corinthians em 1977 e depois formou com Sócrates a melhor dupla de área do futebol brasileiro desde Pelé e Coutinho.
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