Monday, December 11, 2017

Craques Eternos do SB: Baroninho

No auge da carreira de Telê, o invejoso comunista botafoguense João Saldanha – o mesmo que barrou Pelé na canarinho dizendo que ele estava cego – inventou a lenda de que o mineiro, imortalizado pelo Fluminense, era racista. A escalação do meio campo do timaço do Palmeiras de 1979, que estraçalhou o Flamengo por 4 a 1 no Maracanã, desmente esse mito. Ele tinha Mococa, Pires e Jorge Mendonça, a linha mais elegante e eficiente que o futebol mundial já viu, só comparável ao carré magique da França campeã Européia de 1984 com Giresse, Tigana e Platini. Mas a surpresa desse time de craques era Baroninho, um ponta esquerda cujo futebol era proporcional ao seu tamanho, mas que tinha uma porrada fenomenal. Telê tinha uma fixação por canhoto de chute forte, como a escalação de Eder como titular absoluto em 82 indica. Baroninho não ganhou nada nessa fase botafoguense do Parmeira. Foi pro Rio em 81, deu uns bicos na bola e fez parte do timaço do Urubu campeão da libertadores como reserva de Lico.

 

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