Dicá era uma espécie de craque que não se faz mais no futebol. Ficava solidamente plantado na meia cancha se recusando peremptoriamente a se mover. Mas quando a bola bobeava na sua vizinhança, soltava uma bicanca parruda de categoria e invariavelmente acertava o ângulo. Honesto, jamais roubou uma bola na vida.
Foi o melhor jogador da história da Ponte Preta, o que não quer dizer porra nenhuma. Conquistou inúmeros vice-campeonatos paulistas. Formou com Enéas o melhor time da história da Portuguesa, surrupiada vergonhosamente nas finais do paulistão de 1973 e 75.
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