Morreu Belchior. Ele passou as últimas décadas escondido de si mesmo. O Nietzsche de Sobral imprimiu a inteligência cearense na MPB com
letras schopenhauerianas:
Eu sou apenas um rapaz
Latino-Americano/ Sem dinheiro no banco/ Sem parentes importantes/ E vindo do interior/
Mas sei que nada é divino/ Nada, nada é maravilhoso/ Nada, nada é secreto/ Nada, nada é misterioso, não.
Grande compositor, Belchior. Merecia ter maior reconhecimento em vida. Agora, é tarde. Uma perda!
ReplyDeleteConsta que deixou muitas dívidas, Selva... rastro financeiro de destruição total o do "Nietzsche de Sobral" (BRASILIS, 2017).
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