Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Thursday, March 2, 2017
Marcelinho Bahia, o Filhodaputa em Si
O pequeno aristocrata Marcelinho Bahia Odebrecht, herdeiro da maior fortuna soteropolitana da face da terra, foi educado nos canones baiano-germânicos mais rigorosos. Enquanto comia o danoninho pela manhã, aprendia aritmética e contabilidade com Asno Augustin, entre uma bananinha amassada e outra entendeu rapidamente que um orçamento negativo é lucro. Seu cristianismo foi refinado por Frei Betto que o ensinou que roubar dos contribuintes para dar para o governo distribuir para seus apaniguados é a melhor forma de justiça social. Ele se destacava nas aulas de moral e cívica com o preceptor zédirceu, que inculcou em sua mente privilegiada o princípio kantiano que dedurar os amigos é crime de lesa-pátria. Em educação física o professor Dorival Caymmi pontificou que era mais saudável deitar na rede do que trabalhar e incrivelmente mais salutífero deitar na rede e mandar os outros trabalhar. Cursou engenharia com o mentor Sergio Naya que o preparou a superfaturar nas construções e ergue-las com solidez sem o uso de concreto. As aulas de filosofia eram as mais difíceis, ministradas pela rigorosa normalista Marxilena Chauí que o instruiu a usar o cut and paste para fraudar teses de doutorado e contratos de obra; mas a despeito de seu esforço, Lulinha era o melhor da classe. No fim da tarde era hora de refinar a alma com arte e música. Escolheu o berimbau como instrumento favorito e tocava tão bem que seu mestre Charlinho Brown aquiesceu: “é o Jimmi Paige do axé”. Em poesia, o pedagogo Caetano alumiava-o nos segredos dos versos Alexandrinos e dos Dodecassílabos quartenários. Num momento de suprema inspiração aprendeu a rimar São João com Coração. Entre tantos doutos de escol, foi o catedrático doutor honoris causa da pastelaria e universidade Viçosa, Lula da Silva, quem mais o influenciou na arte cínica superior do vitimismo, que Marcelinho maneja como um virtuoso capaz de extrair lágrimas de crocodilo dos nossos magistrados: 'Eu era o bobo da corte do governo', disse Marcelo Odebrecht em depoimento.
"Jimmi Paige do axé" - Sensacional!!! Quem será pior, a máfia turco-fenícia de SP ou os teuto-soteropolitanos?
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