Mayakovsky disparatadamente se tornou o modelo padrão dos vagabundos maconheiros sem talento que se querem poetas e militam pelo comunismo [os mesmos sacaneados em verso e prosa pelo mestre Joaquim Teixeira]. Ele foi transformado num dos poucos produtos de exportação cultural da suicidada URSS; no Brasil foi difundido pelos agentes irmãos Campos e aquele Maranhense escroto do PCB. Mayakovsky era um grande poeta, tinha talento e criatividade e, paradoxalmente, se esforçou para ser um bom comunista sabendo que a revolução falhou e traiu seus ideais, que ela era o abismo, a barbárie, e o caos na forma mais pura e cristalina.
Seu fragmento de poema de 1927, que em inglês foi chamado de Good, é um hino de otimismo diante da negação absoluta da realidade socialista, é conhecido por duas passagens: a primeira diz “O que são as palavras? Palavras são enfadonhas, inoportunas, superficiais” e a segunda é “O amor pela minha terra e’ infinito”. Mas no miolo desse grande e épico poema se encontra a essência criminosa do comunismo. Diz Mayakovsky “Seguro duas cenouras crocantes. Elas não são para o cozido do meu jantar. Elas são para minha amada ruminar”.
Boom, acabou o debate!! a visão mais romântica e esperançosa possível do comunismo é não morrer ignominiamente de fome.
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