Sartre era um
comunista domesticado e dedicado. Sua função social era operar travestido de intelectual
pela causa e pelo partido. Alcançou notoriedade durante a ocupação nazista da
França, onde suas peças eram apresentadas com sucesso e seus artigos de jornal
lidos e comentados. Ele ainda encontrou tempo na esbórnia permanente para
escrever um catatau de jabá filosófico, O Ser e o Nada, festejado entre seus
patrões nazistas por tocar a única corda do berimbau do ideólogo do partido de
Hitler, Martin Heidegger.
Sua fama meteórica ao redor do mundo se explica por dois fatores, o primeiro é a hegemonia da esquerda nas redações de jornal, cuja propaganda, mentiras, e lavagem cerebral são usados como instrumentos para promover seus agentes e sua agenda. O Segundo é o fim da segunda guerra mundial e o esforço desesperado dos aliados e do governo francês para fingir que a França fez alguma coisa útil - além de queijo minas com fungos - durante a Guerra. Por isso criaram o mito de uma resistência francesa no qual alguns bebuns que passaram a guerra frequentando cafés e cabarés foram alçados a categoria de heróis de Guerra, entre eles Sartre.
Sartre saiu do
armário durante a Guerra fria, assumindo a militância comunista elegendo como
bandeira de luta os crimes contra a
humanidade perpetrados pelo imperialismo Americano. Fazia turismo
ideológico, visitando, defendendo e promovendo regimes comunistas e seus assassinos
como Che Guevara [que ele chamou de o ser humano mais completo], Mao e Andreas
Baader [terrorista alemão do RAF, vulgo Baader-Meinhof].
No fim de 1948
Stalin criou a campanha de anti-cosmopolitanismo. Cosmopolitanismo era sinônimo
de judeu na URSS de Stalin. Essa campanha
foi desenhada para destruir os judeus que pululavam na inteligência soviética,
seus escritores, teatrólogos, críticos literários. No início de 1949, o poeta oficial
do regime Konstantin Simonov, depois de um telefonema de Stalin, atacou numa
série de artigos os intelectuais judeus e suas influências estrangeiras, entre
elas Jean Paul Sartre. Ele os acusou de querer substituir Maximo Gorky por
Sartre. Sartre obviamente silenciou. Como bom militante e idiota inútil que
era, Sartre dava primazia as necessidades do partido, da suposta coletividade,
sobre o indivíduo, até sobre si mesmo. É ocioso dizer que Sartre e Simonov eram
grandes camaradas.
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