Bancário Pede pra Sair, Mas Tenha um Mínimo de Decência, Hombridade e Vergonha na Cara

Depois de mais uma humilhação pública, o bancário do Bradesco que está ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem uma oportunidade de ouro para se redimir publicamente. Ele deve pedir demissão, antes que Dilma meta-lhe o pé na bunda. Mas antes de sair de fininho, ele deve fazer o que é certo e o que qualquer homem decente faria. Felipe Moura Brasil resume: A única forma de Levy surpreender seria apresentar medidas para reduzir a insustentável máquina do governo Dilma, cujos 39 ministérios custam mais de R$ 400 bilhões por ano e empregam 113.869 apadrinhados, sendo 23 mil comissionados somente no Executivo contra 4 mil nos EUA, 400 na Alemanha e 300 no Reuno Unido. Só os salários consomem R$ 214 bilhões – quase quatro vezes o ajuste fiscal que a presidente quer fazer às custas da sociedade, como apontou a IstoÉ. Dilma, claro, daria um novo puxão de orelha em Levy se ele sugerisse cortar esses gastos ou insistisse em chamá-la de ineficiente. O ideal é que o ministro faça as duas coisas como quem pede para sair, e saia dizendo que Dilma não suporta a verdade, não aceita críticas e só admite cortar na carne dos outros.